Não se deixar impressionar por «discursos enganosos» sobre o aborto
Arcebispo de São Paulo convida católicos para manifestação em defesa da vida
Arcebispo de São Paulo convida católicos para manifestação em defesa da vida
- Ao convidar os católicos a participarem de uma manifestação contra o aborto na manhã deste sábado, na praça da Sé, em São Paulo, o cardeal Odilo Scherer adverte contra o risco de se deixar impressionar por discursos enganosos sobre o tema.
«Não nos deixemos impressionar por discursos enganosos. Não dá para justificar o aborto a partir da Bíblia, sem forçar interpretação da Escritura», afirma o arcebispo, na edição desta semana do jornal «O São Paulo».
Segundo Dom Odilo, a decisão sobre a vida e a morte de seres humanos «não pode ser deixada à iniciativa e decisão privada, nem deve depender da lógica da vantagem ou da comodidade individual».
«É dever do Estado proteger as pessoas e garantir a defesa e o respeito à sua vida. Não se pode privatizar esta responsabilidade!»
«Da parte do Estado seria uma atitude cínica descarregar na conta da mulher, ou de outra pessoa, uma responsabilidade tão grande! E seria muito arriscado, pois quem levaria sempre a pior seriam os doentes, indefesos e incapazes de resistir à vontade dos mais fortes», afirma.
O arcebispo de São Paulo considera que os fiéis não devem se assustar se alguém discorda ou até trata com preconceito a posição católica contrária ao aborto.
«Deveríamos ficar até honrados quando identificam a posição católica como contrária ao aborto. Oxalá todas as pessoas que têm fé em Deus também defendessem de maneira firme a dignidade e a vida do ser humano em todas as circunstâncias e em cada uma de suas etapas.»
Mesmo assim –prossegue o arcebispo–, «é inaceitável que isso seja um dever apenas de pessoas religiosas».
«Acaso podem matar outros seres humanos aqueles que não crêem em Deus ou não praticam nenhuma religião? O respeito à vida é um preceito ético que obriga a todos.»
O arcebispo chama também a que «não nos deixemos impressionar nem enganar por discursos que reivindicam a autonomia na decisão sobre a vida de outros, ou até mesmo um suposto “direito humano” ao aborto».
«Tendo em vista que o aborto implica sempre na morte de um ser humano inocente e indefeso, é absurda a reivindicação de semelhante “direito”», explica.
Dom Odilo afirma que a manifestação na praça da Sé, às 10h da manhã do dia 28 de março, será uma ação concreta «contra toda forma de violência e agressão contra a vida, principalmente o aborto provocado».
«É necessário que nos manifestemos e expressemos com clareza e firmeza nossa convicção», destaca.
«Não nos deixemos impressionar por discursos enganosos. Não dá para justificar o aborto a partir da Bíblia, sem forçar interpretação da Escritura», afirma o arcebispo, na edição desta semana do jornal «O São Paulo».
Segundo Dom Odilo, a decisão sobre a vida e a morte de seres humanos «não pode ser deixada à iniciativa e decisão privada, nem deve depender da lógica da vantagem ou da comodidade individual».
«É dever do Estado proteger as pessoas e garantir a defesa e o respeito à sua vida. Não se pode privatizar esta responsabilidade!»
«Da parte do Estado seria uma atitude cínica descarregar na conta da mulher, ou de outra pessoa, uma responsabilidade tão grande! E seria muito arriscado, pois quem levaria sempre a pior seriam os doentes, indefesos e incapazes de resistir à vontade dos mais fortes», afirma.
O arcebispo de São Paulo considera que os fiéis não devem se assustar se alguém discorda ou até trata com preconceito a posição católica contrária ao aborto.
«Deveríamos ficar até honrados quando identificam a posição católica como contrária ao aborto. Oxalá todas as pessoas que têm fé em Deus também defendessem de maneira firme a dignidade e a vida do ser humano em todas as circunstâncias e em cada uma de suas etapas.»
Mesmo assim –prossegue o arcebispo–, «é inaceitável que isso seja um dever apenas de pessoas religiosas».
«Acaso podem matar outros seres humanos aqueles que não crêem em Deus ou não praticam nenhuma religião? O respeito à vida é um preceito ético que obriga a todos.»
O arcebispo chama também a que «não nos deixemos impressionar nem enganar por discursos que reivindicam a autonomia na decisão sobre a vida de outros, ou até mesmo um suposto “direito humano” ao aborto».
«Tendo em vista que o aborto implica sempre na morte de um ser humano inocente e indefeso, é absurda a reivindicação de semelhante “direito”», explica.
Dom Odilo afirma que a manifestação na praça da Sé, às 10h da manhã do dia 28 de março, será uma ação concreta «contra toda forma de violência e agressão contra a vida, principalmente o aborto provocado».
«É necessário que nos manifestemos e expressemos com clareza e firmeza nossa convicção», destaca.
Fonte: ZENIT.org
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