Os jovens se confessam
Por Miriam Díez i Bosch
Por Miriam Díez i Bosch
TOLEDO,
- Os jovens aproveitam a possibilidade de se aproximar de Jesus Cristo, quando isso lhes é oferecido. E sim, através do sacramento da Penitência também.
Centenas de rapazes e moças espanhóis foram rezar, confessar e contemplar o Sagrado Coração de Jesus, na noite de sábado, em uma vigília que reuniu 3 mil jovens na renovação da consagração da Espanha ao Sagrado Coração, no “Cerro de los Ángeles”, coração geográfico do país e um lugar de profundo significado espiritual.
Nesta entrevista, o padre José María Alsina, sacerdote diocesano de Toledo, revela por que a juventude continua querendo aproximar-se de Jesus na Penitência.
–Esperavam 500 jovens na vigília e apareceram mais de 2 mil. Quando o Senhor chama, os jovens respondem?
–Pe. Alsina: Não sabíamos muito bem quantos jovens participariam. A convocatória se fez não faz muito tempo. Além disso, na Espanha se realizam agora os exames universitários. Esses fatores nos faziam pensar que iriam entre 500 a 1000 pessoas. Mas o Espírito Santo soprou e chegada a noite apareceu uma inundação de jovens, que responderam ao chamado de oração.
Estamos impressionados não pela quantidade, mas pela qualidade dos jovens que vieram. Apenas começou a vigília, criou-se um ambiente de recolhimento e de encontro pessoal com o Coração de Cristo. Impressionou-me constatar que durante os turnos de adoração eucarística à noite não baixaram dos 200 jovens que velaram Jesus Eucaristia.
–Não houve grandes atos, apenas a juventude, frente a frente com o Senhor.
–Pe. Alsina: Quando apresentamos ao cardeal de Madri nossa proposta de uma Vigília Juvenil com a qual se prepararia a Consagração, ele nos perguntou o que queríamos fazer. Respondemos que nada mais que pôr os jovens diante de Jesus. Estar ali, perante o Santíssimo, de coração a coração com Cristo.
Foi o Senhor que moveu isso. É totalmente claro que foi o Espírito Santo. A Vigília e a Missa da Consagração, no dia seguinte, foram um autêntico cenáculo onde todos tocamos a presença do Espírito Santo.
–Esta vigília não foi de um movimento, mas aglutinou pessoas diferentes, de colégios, paróquias, grupos juvenis. Nem sempre é fácil conseguir tanta união.
–Pe. Alsina: Foi uma experiência de comunhão muito bela. Um detalhe significativo foi a presença de muitos religiosos jovens, vocações espanholas e de diferentes congregações e institutos.
Foi certamente uma expressão de fé de centenas de jovens e mais de 100 sacerdotes jovens vindos de toda Espanha e que estiveram toda a noite administrando o sacramento da penitência aos jovens que permaneceram em vigília.
–À noite, houve confissões sem cessar. Esperavam isso?
–Pe. Alsina: Desde o princípio se disse aos sacerdotes que se colocassem a confessar. Convidaram-se os jovens para ir na manhã seguinte à Consagração reconciliados pelo sacramento.
Isso mostra que o sacramento não está obsoleto mas que obtém resposta especialmente entre os jovens quando lhes é oferecido, pois eles buscam o encontro pessoal com a misericórdia do Senhor.
–Houve o privilégio de se contemplar as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque.
–Pe. Alsina: Sim, a santa estava ali. Tivemos as relíquias no templo. A mensagem dada por Jesus a esta santa é de uma grande atualidade. Santa Margarida nos coloca diante de um Coração, o do próprio Deus, que ama com loucura e que não recebe em troca mais que desprezo e ingratidão por parte dos homens e por isso espera e “necessita” de nossa resposta de Amor muito especialmente na Eucaristia.
–Qual o significado espiritual do “Cerro de los Ángeles”?–Pe. Alsina: O “Cerro de los Ángeles” é um lugar de oração, de reparação ao Coração de Jesus. Neste lugar, a Espanha se consagrou ao Sagrado Coração em 1919. Com a fundação do Carmelo por Santa Maria Maravillas, adquiriu uma dimensão de reparação e consolo para Jesus por todos os pecados que se cometem na Espanha.
–Esta vigília foi uma boa prévia da Jornada Mundial da Juventude.
–Pe. Alsina: Nos mostrou duas coisas: que os jovens buscam e querem estar com Cristo, em silêncio e na Eucaristia e na Penitência. Viu-se também o desejo de se encontrar com outros jovens que buscam Cristo. Não foi só uma noite de oração pessoal, mas também comunitária e universal.
Centenas de rapazes e moças espanhóis foram rezar, confessar e contemplar o Sagrado Coração de Jesus, na noite de sábado, em uma vigília que reuniu 3 mil jovens na renovação da consagração da Espanha ao Sagrado Coração, no “Cerro de los Ángeles”, coração geográfico do país e um lugar de profundo significado espiritual.
Nesta entrevista, o padre José María Alsina, sacerdote diocesano de Toledo, revela por que a juventude continua querendo aproximar-se de Jesus na Penitência.
–Esperavam 500 jovens na vigília e apareceram mais de 2 mil. Quando o Senhor chama, os jovens respondem?
–Pe. Alsina: Não sabíamos muito bem quantos jovens participariam. A convocatória se fez não faz muito tempo. Além disso, na Espanha se realizam agora os exames universitários. Esses fatores nos faziam pensar que iriam entre 500 a 1000 pessoas. Mas o Espírito Santo soprou e chegada a noite apareceu uma inundação de jovens, que responderam ao chamado de oração.
Estamos impressionados não pela quantidade, mas pela qualidade dos jovens que vieram. Apenas começou a vigília, criou-se um ambiente de recolhimento e de encontro pessoal com o Coração de Cristo. Impressionou-me constatar que durante os turnos de adoração eucarística à noite não baixaram dos 200 jovens que velaram Jesus Eucaristia.
–Não houve grandes atos, apenas a juventude, frente a frente com o Senhor.
–Pe. Alsina: Quando apresentamos ao cardeal de Madri nossa proposta de uma Vigília Juvenil com a qual se prepararia a Consagração, ele nos perguntou o que queríamos fazer. Respondemos que nada mais que pôr os jovens diante de Jesus. Estar ali, perante o Santíssimo, de coração a coração com Cristo.
Foi o Senhor que moveu isso. É totalmente claro que foi o Espírito Santo. A Vigília e a Missa da Consagração, no dia seguinte, foram um autêntico cenáculo onde todos tocamos a presença do Espírito Santo.
–Esta vigília não foi de um movimento, mas aglutinou pessoas diferentes, de colégios, paróquias, grupos juvenis. Nem sempre é fácil conseguir tanta união.
–Pe. Alsina: Foi uma experiência de comunhão muito bela. Um detalhe significativo foi a presença de muitos religiosos jovens, vocações espanholas e de diferentes congregações e institutos.
Foi certamente uma expressão de fé de centenas de jovens e mais de 100 sacerdotes jovens vindos de toda Espanha e que estiveram toda a noite administrando o sacramento da penitência aos jovens que permaneceram em vigília.
–À noite, houve confissões sem cessar. Esperavam isso?
–Pe. Alsina: Desde o princípio se disse aos sacerdotes que se colocassem a confessar. Convidaram-se os jovens para ir na manhã seguinte à Consagração reconciliados pelo sacramento.
Isso mostra que o sacramento não está obsoleto mas que obtém resposta especialmente entre os jovens quando lhes é oferecido, pois eles buscam o encontro pessoal com a misericórdia do Senhor.
–Houve o privilégio de se contemplar as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque.
–Pe. Alsina: Sim, a santa estava ali. Tivemos as relíquias no templo. A mensagem dada por Jesus a esta santa é de uma grande atualidade. Santa Margarida nos coloca diante de um Coração, o do próprio Deus, que ama com loucura e que não recebe em troca mais que desprezo e ingratidão por parte dos homens e por isso espera e “necessita” de nossa resposta de Amor muito especialmente na Eucaristia.
–Qual o significado espiritual do “Cerro de los Ángeles”?–Pe. Alsina: O “Cerro de los Ángeles” é um lugar de oração, de reparação ao Coração de Jesus. Neste lugar, a Espanha se consagrou ao Sagrado Coração em 1919. Com a fundação do Carmelo por Santa Maria Maravillas, adquiriu uma dimensão de reparação e consolo para Jesus por todos os pecados que se cometem na Espanha.
–Esta vigília foi uma boa prévia da Jornada Mundial da Juventude.
–Pe. Alsina: Nos mostrou duas coisas: que os jovens buscam e querem estar com Cristo, em silêncio e na Eucaristia e na Penitência. Viu-se também o desejo de se encontrar com outros jovens que buscam Cristo. Não foi só uma noite de oração pessoal, mas também comunitária e universal.
Fonte: ZENIT.org
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