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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

FIÉIS NÃO ESQUECEM A IRMÃ LÚCIA

Carmelo de Coimbra assinala três anos da morte da última vidente de Fátima no dia em que se deverão conhecer desenvolvimentos no processo de canonização

Uma ausência que se traduz numa presença mais forte. Três anos após a morte da última vidente de Fátima o Carmelo de Coimbra assinala esta data com uma celebração eucarística de manhã, na cela da Irmã Lúcia presidida pelo padre geral da Congregação.
“Sem saber explicar muito bem”, a Irmã Maria Celina, Prioresa do Carmelo de Coimbra, afirma à Agência ECCLESIA que a Ir. Lúcia se encontra muito presente na vida das Irmãs Carmelitas.
De tarde, pelas 18h30, o Carmelo recebe a visita do Cardeal Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos para celebração de uma missa na Igreja do Carmelo.
Ao que a Agência ECCLESIA apurou, a vinda a Portugal do Cardeal está relacionada com novos desenvolvimentos quanto ao processo de beatificação da Vidente.
A cela da Irmã Lúcia continua a ser lugar de referência na Instituição. Prova disso é a necessidade que muitas religiosas sentem de ir ao seu quarto rezar.
“É muito freqüente encontrar as irmãs a rezar na cela”, diante da imagem do Imaculado Coração de Maria e de uma fotografia tirada precisamente há três anos atrás.
A própria Prioresa assume que este rito assinala as “saudades que tenho de estar com ela”. Em datas especiais a Irmã Lúcia gostava de rezar o terço. Dando continuidade a essa intenção, a Ir. Maria Celina desloca-se à cela para “rezar com ela”.
As Irmãs do Carmelo assumem com naturalidade a devoção que os portugueses têm à última vidente de Fátima. “A nossa vida é muito simples, tal como era a vivência da Ir. Lúcia” aponta a Prioresa.
Cerca de 12 mil pessoas visitaram já o Memorial da Irmã Lúcia, no Carmelo. Um número que não espanta pela devoção, mas que surpreende pelo despojamento que existe no Memorial.
“O que existe para as pessoas visitarem são coisas simples e pobres”, dá conta a Ir. Maria Celina. É esta simplicidade que justifica a plena adesão ao local.
“Muitas pessoas me dizem que se sentem bem”, afirma a Prioresa justificando a repetição da visita de algumas pessoas. “O que toca as pessoas é a presença especial da Irmã no local”, indica.
Muitas cartas chegam ao Carmelo relatando graças recebidas por intercessão da Ir, Lúcia. A afluência foi tal que agora é possível depositar cartas à porta da cela no Memorial. “As pessoas gostam de deixar ali a sua carta”. Algumas missivas a pedir graças, outras a agradecer as graças já concedidas, são exemplos da devoção dos portugueses.
Foi com surpresa que o Carmelo recebeu a notícia da visita do Cardeal Saraiva Martins. A confirmação em Janeiro apontava para a presença de D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, para assinalar a data. A presença do Cardeal português foi recebida com alegria.
A Irmã Maria Celina afirma desconhecer se D. Saraiva Martins levará alguma novidade ao Carmelo. Em causa poderá estar a notícia de antecipação do prazo canônico para o início do processo de beatificação da Irmã Lúcia, que segundo as leis canônicas, exigem um mínimo de cinco anos após a morte da vidente para fazer avançar o processo.
“O pedido para a dispensa foi feito”, indica a Prioresa que acrescenta não terem recebido resposta.
Apesar da expectativa em torno da abertura do processo de beatificação da Ir. Lúcia, a ser efetivado, a Irmã Maria Celina acredita que “não vai trazer alterações à devoção”. O processo é aberto precisamente pela devoção popular que existe. “Se não há devoção, não existe processo. Quem o faz é o povo”.

Original : Agência Ecclesia http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=56351e