
Cidade do Vaticano, 30 dez (RV)
............ - Eucaristia, Devoção a Maria e Fidelidade ao Papa – ............


No ritmo da oração comunitária na sinagoga, os ritos e as numerosas festas religiosas do judaísmo (onde, entre outros, o rito da circuncisão, a festa das Tendas, a peregrinação ao templo de Jerusalém), a vida de oração da Sagrada Família era, exteriormente, a de todo bom israelita praticante daquela época.BENTO XVI: A HISTÓRIA DA IGREJA INICIA SEU CAMINHO NA POBRE GRUTA DE BELÉM
- O Santo Padre concedeu hoje ao meio-dia do balcão central da Basílica de São Pedro, a tradicional bênção "Urbi et Orbi" (à cidade de Roma e ao mundo inteiro).Em sua mensagem natalina proferida aos fiéis provenientes de várias partes do mundo, o papa ressaltou que a liturgia do Natal não nos fala de uma luz natural, mas de uma luz diferente, especial, de alguma forma apontada e orientada para um nós, "o mesmo nós para quem o Menino de Belém nasceu.
Este nós é a Igreja, a grande família universal dos que acreditam em Cristo, que aguardaram com esperança o novo nascimento do Salvador e hoje celebram no mistério a perene atualidade deste acontecimento" – frisou Bento XVI.O Santo Padre disse ainda que a princípio aquele nós, ao redor da manjedoura de Belém, era quase invisível aos olhos dos homens, como nos diz o Evangelho de São Lucas, englobava, além de Maria e José, poucos e humildes pastores que correram à gruta, avisados pelos anjos. "A luz do primeiro Natal foi como um fogo aceso à noite. Ao redor tudo estava escuro, enquanto na gruta resplandecia a luz verdadeira que ilumina todo homem" – disse o papa – acrescentando: "é a história da Igreja que inicia o seu caminho na pobre gruta de Belém e, através dos séculos, se torna povo e fonte de luz para
a humanidade. Também hoje, por meio daqueles que vão ao encontro do Menino, Deus ainda acende fogueiras na noite do mundo para convidar os homens a reconhecerem em Jesus o sinal da sua presença salvífica e libertadora e estender o nós dos fiéis em Cristo a toda humanidade."O Santo Padre frisou ainda "que onde estiver um nós que acolhe o amor de Deus, aí resplandece a luz de Cristo, mesmo nas situações mais difíceis"."A Igreja, como a Virgem Maria, oferece ao mundo Jesus, o Filho, que Ela recebeu como dom e que veio para libertar o homem da escravidão do pecado. Como Maria, a Igreja não tem medo, porque aquele Menino é a sua força e o oferece às pessoas que o procuram com coração sincero, aos humildes da terra e aos aflitos, às vítimas da violência, aos desejam o bem da paz. Também hoje, à família humana profundamente marcada por uma grave crise, certamente econômica, mas também moral, e por dolorosas feridas de guerras e conflitos, a Igreja, com o
estilo da partilha e da fidelidade ao homem, repete com os pastores: Vamos a Belém (Lc 2, 15), lá encontraremos a nossa esperança" – ressaltou o pontífice.Bento XVI sublinhou que o nós da Igreja vive no território onde Jesus nasceu, na Terra Santa, para convidar seus habitantes a abandonarem toda a lógica de violência e vingança. O nós da Igreja está presente em outros países do Oriente Médio, como o Iraque, no pequenino rebanho de cristãos que vive naquela região, que passa por várias tribulações. O Santo Padre disse ainda que nós da Igreja, está em Sri Lanka, na Coreia, nas Filipinas, e outras terras asiáticas, como fermento de reconciliação e de paz. "No continente africano, não cessa de erguer a voz a Deus para implorar o fim de toda a prepotência na República Democrática do Congo; convida os cidadãos da Guiné
e do Níger ao respeito pelos direitos de cada pessoa e ao diálogo; aos de Madagascar pede para superarem as divisões internas e acolherem-se reciprocamente; a todos lembra que são chamados à esperança, não obstante os dramas, provações e dificuldades que continuam a afligi-los" – frisou Bento XVI."Na Europa e na América do Norte - disse ainda o papa - o nós da Igreja convida a superar a mentalidade egoísta e tecnicista, a promover o bem comum e a respeitar os mais vulneráveis, começando pelos nascituros. Em Honduras, ajuda a retomar o caminho institucional; em toda a América Latina, o nós da Igreja é fator de identidade, plenitude de verdade e caridade que nenhuma ideologia pode substituir, apelo em favor do respeito dos direitos inalienáveis de cada pessoa e ao seu desenvolvimento integral, anúncio de justiça e fraternidade, fonte de unidade".O
Santo Padre concluiu sua mensagem, dizendo "que a Igreja é solidária com aqueles que são atingidos pelas calamidades naturais e pela pobreza, mesmo nas sociedades opulentas" e que diante do êxodo das pessoas que emigram por causa da fome, da intolerância ou da degradação ambiental, "a Igreja é uma presença que chama ao acolhimento".O papa desejou um Feliz Natal aos fiéis e peregrinos em várias línguas. Ouçamos suas felicitações natalinas em língua portuguesa. Bento XVI concluiu a cerimônia concedendo a todos a sua bênção apostólica. (MJ)
Cidade do Vaticano, 25 dez (RV)
«Nasceu-vos hoje, um Salvador, que é o Messias Senhor, na cidade de David,» (Lc 2, 11). O Senhor está presente. Desde então, Deus é verdadeiramente um «Deus conosco». Já não é o Deus distante, que, através da criação e por meio da consciência, se pode de algum modo intuir de longe. Ele entrou no mundo. É o Vizinho. Disse-o Cristo ressuscitado aos seus, a nós: «Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos» (Mt 28, 20). Nasceu para vós o Salvador: aquilo que o Anjo anunciou aos pastores, Deus no-lo recorda agora por meio do Evangelho e dos seus mensageiros. Trata-se de uma notícia que não pode deixar-nos indiferentes. Se é verdadeira, mudou tudo. Se é verdadeira, diz respeito a mim também. Então, como os pastores, devo dizer também eu: Levantemo-nos, quero ir a Belém e ver a Palavra que aconteceu lá. Não é sem intuito que o Evangelho nos narra a história dos pastores. Estes mostram-nos o modo justo como responder àquela mensagem que nos é dirigida também a nós. Que nos dizem então estas primeiras testemunhas da encarnação de Deus? A respeito
dos pastores, diz-se em primeiro lugar que eram pessoas vigilantes e que a mensagem pôde chegar até eles precisamente porque estavam acordados. Nós temos de despertar, para que a mensagem chegue até nós. Devemos tornar-nos pessoas verdadeiramente vigilantes. Que significa isto? A diferença entre um que sonha e outro que está acordado consiste, antes de mais nada, no fato de aquele que sonha se encontrar num mundo particular. Ele está, com o seu eu, fechado neste mundo do sonho que é apenas dele e não o relaciona com os outros. Acordar significa sair desse mundo particular do eu e entrar na realidade comum, na única verdade que a todos une. O conflito no mondo, a recíproca inconciliabilidade derivam do fato de estarmos fechados em nossos próprios interesses e opiniões pessoais, em nosso próprio e minúsculo mundo privado. O egoísmo, tanto do grupo como do indivíduo, mantém-nos prisioneiros em nossos interesses e desejos, que contrastam com a verdade e dividem-nos uns dos outros. Acordai: diz-nos o Evangelho. Vinde para fora, a fim de entrar na grande verdade comum, na comunhão do único
Deus. Acordar significa, portanto, desenvolver a sensibilidade para com Deus, para com os sinais silenciosos pelos quais Ele quer nos guiar, para os múltiplos indícios da sua presença. Há pessoas que se dizem «religiosamente desprovidas de ouvido musical». A capacidade de perceber Deus parece quase uma qualidade que é recusada por alguns. E, realmente, a nossa maneira de pensar e agir, a mentalidade do mundo actual, a gama das nossas diversas experiências parecem talhadas para reduzir a nossa sensibilidade a Deus, para nos tornar «desprovidos de ouvido musical» a respeito d’Ele. E todavia em cada alma está presente de maneira velada ou patente a expectativa de Deus, a capacidade de encontrá-Lo. A fim de obter esta vigilância, este despertar para o essencial, queremos rezar, por nós mesmos e pelos outros, por quantos parecem ser «desprovidos deste ouvido musical» e contudo neles está vivo o desejo de que Deus Se manifeste. O grande teólogo Orígenes disse: Se eu tivesse a graça de ver como viu Paulo, poderia agora (durante a Liturgia) contemplar um falange imensa de Anjos (cf. In Lc 23, 9). De facto, na Liturgia sagrada, rodeiam-nos os Anjos de Deus e os Santos. O próprio Senhor está presente no meio de nós.
Senhor, abri os olhos dos nossos corações, para nos tornarmos vigilantes e videntes e assim podermos estender a vossa proximidade também aos outros!Voltemos ao Evangelho de Natal. Aí se narra que os pastores, depois de ter ouvido a mensagem do Anjo, disseram uns para os outros: «“Vamos até Belém” (…). Partiram então a toda a pressa» (Lc 2, 15s). «Apressaram-se»: diz, literalmente, o texto grego. O que lhes fora anunciado era tão importante que deviam ir imediatamente. Com efeito, o que lhes fora dito ultrapassava totalmente aquilo a que estavam habituados. Mudava o mundo. Nasceu o Salvador. O esperado Filho de David veio ao mundo na sua cidade. Que podia haver de mais importante? Impelia-os certamente a curiosidade, mas sobretudo o alvoroço pela realidade imensa que fora comunicada precisamente a eles, os pequenos e homens aparentemente irrelevantes. Apressaram-se… sem demora. Na nossa vida ordinária, as coisas não acontecem assim. A maioria dos homens não considera prioritárias as coisas de Deus. Estas não nos premem de forma imediata. E assim nós, na grande maioria, estamos prontos a adiá-las. Antes de tudo faz-se aquilo que se apresenta como urgente aqui e agora. No elenco das prioridades, Deus Se encontra frequentemente quase no último lugar. Isto
– pensa-se – poder-se-á realizar sempre. O Evangelho diz-nos: Deus tem a máxima prioridade. Se alguma coisa na nossa vida merece a nossa pressa sem demora, isso só pode ser a causa de Deus. Diz uma máxima da Regra de São Bento: «Nada antepor à obra de Deus (isto é, ao ofício divino)». Para os monges, a Liturgia é a primeira prioridade; tudo o mais vem depois. Mas, no seu núcleo, esta frase vale para todo o homem. Deus é importante, a realidade absolutamente mais importante da nossa vida. É precisamente esta prioridade que nos ensinam os pastores. Deles queremos aprender a não deixar-nos esmagar por todas as coisas urgentes da vida de cada dia. Deles queremos aprender a liberdade interior de colocar em segundo plano outras ocupações – por mais importantes que sejam – a fim de nos encaminharmos para Deus, a fim de O deixarmos entrar na nossa vida e no nosso tempo. O tempo empregue para Deus e, a partir d’Ele, para o próximo nunca é tempo perdido. É o tempo em que vivemos de verdade, em que vivemos o ser próprio de pessoas humanas.Alguns comentadores observam que foram os pastores, as almas simples, os primeiros que buscaram a Jesus na manjedoura e puderam encontrar o Redentor do mundo. Os sábios vindos do Oriente, os representantes daqueles que possuem classe e nome chegaram muito mais tarde.
E os comentadores acrescentam: O motivo é totalmente óbvio. De fato, os pastores habitavam perto. Não tinham de fazer mais nada senão «atravessar» (cf. Lc 2, 15), como se atravessa um breve espaço para ir ter com os vizinhos. Ao contrário, os sábios habitavam longe. Tinham de percorrer um caminho longo e difícil para chegar a Belém. E precisavam de guia e de orientação. Pois bem, hoje também existem almas simples e humildes que habitam muito perto do Senhor. São, por assim dizer, os seus vizinhos e podem facilmente ir ter com Ele. Mas a maior parte de nós, homens modernos, vive longe de Jesus Cristo, d’Aquele que Se fez homem, de Deus que veio para o nosso meio. Vivemos em filosofias, em negócios e ocupações que nos enchem totalmente e a partir dos quais o caminho para a manjedoura é muito longo. De variados modos e repetidamente, Deus tem de nos impelir e dar u'a mão para podermos sair do emaranhado dos nossos pensamentos e ocupações e encontrar o caminho para Ele. Mas há um caminho para todos. Para todos, o Senhor estabelece sinais pessoalmente adequados. Chama-nos a todos, para que nos seja possível também dizer: Levantemo-nos, «atravessemos», vamos a Belém, até junto d’Aquele Deus que veio ao nosso encontro. Sim, Deus Se dirigiu para nós. Sozinhos, não poderíamos chegar até Ele. O caminho supera as nossas forças. Mas Deus desceu. Vem ao nosso encontro. Percorreu a parte mais longa do caminho. Agora pede-nos: Vinde e vede quanto vos amo. Vinde e vede que Eu estou aqui. Transeamus usque Bethleem: diz a Bíblia latina. Atravessemos para o outro lado! Ultrapassemo-nos a nós mesmos! Façamo-nos
viandantes rumo a Deus dos mais variados modos: sentindo-nos interiormente a caminho para Ele; mas também em caminhos muito concretos, como na Liturgia da Igreja, no serviço do próximo onde Cristo me espera.Ouçamos uma vez mais diretamente o Evangelho. Os pastores dizem uns aos outros o motivo por que se põem a caminho: «Vamos ver o que aconteceu». Literalmente o texto grego diz: «Vejamos esta Palavra, que lá aconteceu». Sim, aqui está a novidade desta noite: a Palavra pode ser vista, porque Se fez carne. Aquele Deus de quem não se deve fazer qualquer imagem, porque toda a imagem poderia apenas reduzi-Lo, antes desvirtuá-Lo, aquele Deus tornou-Se, Ele mesmo, visível n’Aquele que é a sua verdadeira imagem, como diz Paulo (cf. 2 Cor 4, 4; Col 1, 15). Na figura de Jesus Cristo, em todo o seu viver e operar, no seu morrer e ressuscitar, podemos ver a Palavra de Deus e, consequentemente, o próprio mistério do Deus vivo. Deus é assim. O Anjo dissera aos pastores: «Isto vos servirá de sinal: achareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12; cf. 16). O sinal de Deus, o sinal que é dado aos pastores e a nós não é um milagre impressionante. O sinal de Deus é a sua humildade. O sinal de Deus é que Ele Se faz pequeno; torna-Se menino; deixa-Se tocar e pede o nosso amor. Quanto desejaríamos nós, homens, um sinal diverso, imponente, irrefutável do poder de Deus e da sua grandeza! Mas o seu sinal convida-nos à fé e ao amor e assim nos dá esperança: assim é Deus. Ele possui o poder e é a Bondade. Convida a tornarmo-nos semelhantes a Ele. Sim, tornamo-nos semelhantes a Deus, se nos deixarmos
plasmar por este sinal; se aprendermos, nós mesmos, a humildade e deste modo a verdadeira grandeza; se renunciarmos à violência e usarmos apenas as armas da verdade e do amor. Orígenes, na linha de uma palavra de João Batista, viu expressa a essência do paganismo no símbolo das pedras: paganismo é falta de sensibilidade, significa um coração de pedra, que é incapaz de amar e de perceber o amor de Deus. Orígenes diz a respeito dos pagãos: «Desprovidos de sentimento e de razão, transformam-se em pedras e madeira» (In Lc 22, 9). Mas Cristo quer nos dar um coração de carne. Quando O vemos, ao Deus que Se tornou um menino, abre-se-nos o coração. Na Liturgia da Noite Santa, Deus vem até nós como homem, para nos tornarmos verdadeiramente humanos. Escutemos uma vez mais Orígenes: «Com efeito, de que te aproveitaria Cristo ter vindo uma vez na carne, se Ele não chegasse até à tua alma? Oremos para que venha diariamente a nós e possamos dizer: vivo, contudo já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim (Gal 2, 20)» (In Lc 22, 3).Sim, por isto queremos rezar nesta Noite Santa. Senhor Jesus Cristo, Vós que nascestes em Belém, vinde a nós! Entrai em mim, na minha alma. Transformai-me. Renovai-me. Fazei que eu e todos nós, de pedra e madeira que somos, nos tornemos pessoas vivas, nas quais se torna presente o vosso amor e o mundo é transformado.

Pessoas observam decoração de Natal na Praça de São Pedro, no Vaticano, a algumas horas da Missa do Galo
Cidade do Vaticano,

Basta analisar a História do Ocidente cristão, especialmente nos últimos três séculos, para verificar que a vinda de Nosso Senhor . embora tenha suavizado notavelmente o relacionamento entre os homens . não evitou esses males.
Estreita relação com o Natal nós os acompanhamos através dos olhos da Virgem Maria, recitando o Rosário.
Maria nessa batalha, o senado veneziano mandou colocar no Palácio dos Doges um quadro comemorativo, com a inscrição: .Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii, victores nos fecit. . .Não foi o valor, nem as armas, nem os chefes, mas sim a Senhora do Rosário que nos tornou vitoriosos.
principalmente a uma grave crise moral e religiosa. É dela que surgem as angústias, as incertezas, a desorientação generalizada. Contudo, assim como nas situações críticas anteriores, a solução está ao alcance de nossas mãos… e de nossos corações: a devoção do Santo Rosário.
para robustecê-los na fé e confirmar suas esperanças.
Nos altares da Igreja, obediente à voz do sacerdote, nasce Nosso Senhor Jesus Cristo uma vez mais, fazendo-nos lembrar a maneira como Ele Se apresentou ante os olhares maravilhados da Virgem Mãe, de São José e dos pastores, naquela noite santa.
conduz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6). E nessa noite silenciosa, todos param diante da gruta de Belém, gozando, ainda que por alguns instantes, dessa alegria envolvente, trazida pelo Redentor. “Ali, os maus cessam seus furores, ali, repousam os exaustos de forças, ali, os prisioneiros estão tranqüilos, já não mais ouvem a voz do exator.
gênero humano, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem; e, tornando-Se homem sem intervenção do homem, nos doou sua própria divindade!”.3 Celebramos, pois, no Natal, a nossa própria deificação.
Deus… Ele próprio será a paz!”. E o Papa prosseguiu detendo-se neste “último aspecto da profecia – o que diz respeito à paz messiânica”, ligada ao simbolismo de Belém.“Belém é também uma cidade - símbolo da paz, na Terra Santa e no mundo inteiro. Infelizmente, nos nossos dias, Belém não representa uma paz alcançada e estável, mas uma paz arduamente procurada e aguardada”.Em todo o caso, Deus não se resigna a este estado de coisas:“Também este ano, em Belém e no mundo inteiro, se renovará na Igreja o mistério do Natal, profecia de paz para cada homem, que empenha os cristãos a inserir-se nos bloqueios, nos dramas, muitas vezes desconhecidos e escondidos, e nos conflitos do contexto em que se vive, com os sentimentos de Jesus, para se tornarem por toda a parte instrumentos e mensageiros de paz, para levar amor onde há ódio, perdão onde há ofensa, alegria onde há tristeza e verdade onde há erro, segundo as belas expressões de uma conhecida oração franciscana”. “Hoje, como nos tempos de Jesus, o Natal não é uma fábula para meninos, mas a resposta de Deus ao drama da humanidade em busca da verdadeira paz. ‘Ele mesmo será a paz!’ – diz o profeta referindo-se ao Messias. Toca a nós abrir, de par em par, as portas, para O acolher”.
tronco de uma figueira selvagem, madeira imprestável, quando o marceneiro, hesitando sobre o que fazer de mim, se um banco ou um Príapo, preferiu que eu me tornasse o deus” 4.
Ademais, relata Heródoto que, em Babilônia, todas as mulheres nativas, sem qualquer exceção, pelo menos uma vez na vida deviam passar por essa infame humilhação no templo de Melita 7.
social do Rei e Profeta: os pastores de ovelhas. Assim, dois cortesãos do mais nobre sangue – Maria e José -, junto com os pastores de condição humilde e a própria Corte Celeste constituiriam os adoradores do Menino- Deus recém-nascido. Do Templo, nenhum representante. 
Eucarísticas. Será que igualmente nos movemos “apressadamente” em busca do Salvador, como o fizeram os pastores?