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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

domingo, 10 de abril de 2011

RADIO VATICANO

EDITORIAL DA SEMANA


Cidade do Vaticano, 10 abr (RV)

- A grandeza e a dignidade cristãs de um país pequeno e pobre, habitado por pessoas livres, exatamente por isso chamado Libéria!

Neste últimos dias a Libéria, país africano com pequenas dimensões geográficas e com uma população ao redor dos 4 milhões de habitantes, não colonizada por europeus e de religião que segue crenças tradicionais, está dando ao mundo cristão, particularmente ao rico Ocidente, um testemunho de que acolher os nús e partilhar o próprio teto e pão está no âmago do ser humano, daqueles que de fato sentem-se e são imagem do Criador.

Esse pequeno país africano está acolhendo cerca de 150 mil refugiados oriundos da martirizada Costa do Marfim.

Segundo o Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e o Itinerantes, Arcebispo Antonio Maria Vegliò: “A população local está dando mostra de uma extraordinária solidariedade. Está acolhendo os refugiados em suas casas, dividindo o alimento a ponto de não ter o suficiente para eles mesmos, sofrendo, assim, as consequências.

A África, continua o prelado, nos dá o exemplo da capacidade de acolhimento, de aceitação do outro na dificuldade, com espírito evangélico.

Provavelmente não são cristãos, mas se sentem africanos, acostumados – talvez na pobreza – a ajudar quem é mais pobre ainda.”

Enquanto isso, países ditos cristãos fecham suas portas aos refugiados africanos e, infelizmente, já se torna rotina os naufrágios de embarcações frágeis nas portas da cristã Europa.

Mais chocante ainda, é pensar que tais nações ricas da Europa foram no passado países de emigração que hoje negam aos chamados “extracomunitários” o direito inalienável de buscar alhures melhores condições de vida.

É triste pensar que muitas dessas nações que hoje batem as portas aos desesperados são as mesmas que no passado subjugaram os ancestrais desses povos colonizando-os de forma violenta, espoliando-os de suas riquezas durante séculos.

No que diz respeito à África, é ainda mais dramática quando tais países europeus escreveram contra esses povos sofridos a vergonhosa página da escravidão que durou séculos.No que diz respeito ao naufrágio desta semana no Mar Mediterrâneo, Dom Vegliò afirmou, ainda: "Em primeiro lugar, desejo expressar a minha profunda tristeza pelo trágico naufrágio – nesta quarta-feira – da embarcação que transportava cerca de 300 pessoas, não se sabe com precisão: homens, mulheres e crianças em fuga da África.

Continua Dom Veglió: “As condições proibitivas do "nosso Mar" ceifaram o sonho deles, como o de outros que atravessam essa encruzilhada do desespero.

Infelizmente, a opção do transporte via maris – cujas embarcações são comumente administradas por contrabandistas e traficantes sem escrúpulos – é uma alternativa extrema ditada pela impossibilidade de utilizar outros meios, vez que há tempos os países europeus fecharam as fronteiras, introduzindo normas restritivas sobre a entrada desses pobres filhos de Deus."

E agora nos perguntamos: Quem testemunha a entrega radical de Jesus Cristo? Aqueles que racionalizam o que deve ser feito em relação ao carente? Ou aqueles que se deixam tocar pela dor do outro e acolhem sem medir, sem calcular esforços, mas apenas deixando o coração agir, sendo sensíveis à dor do próximo?

Recordemos que na parábola do Bom Samaritano, quem acolheu e gastou tempo com o assaltado foi um samaritano, um excluído, enquanto que o levita e o sacerdote estavam por demais ocupados para interromper seu caminhar.

Que a Quaresma nos torne livres, nos arranque tantas preocupações que nos impedem de seguir os conselhos evangélicos.

Para concluir, creio oportuno recordar as palavras do bispo e mártir do Séc. II, Santo Inácio de Antioquia: “É melhor ser cristão sem dizê-lo, do que dizer sem sê-lo”. Quaresma é tempo de conversão. Pensemos nisso...


Pe. Cesar Augusto, SJ


RV

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