Explosão destrói edifício que abriga reatores nucleares
Quatro trabalhadores da Tokyo Power Electric Co. sofreram fratura
Fumaça na usina nuclear Fukushima Daiichi 1 depois de uma explosão, Japão (Reuters)
Uma explosão destruiu o edifício que abriga um dos seis reatores da usina nuclear de Fukushima neste sábado na costa nordeste do Japão. A explosão aconteceu um dia após o terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido de tsunami na região.
A Tokyo Power Electric Co., empresa que opera a usina, informou que quatro trabalhadores sofreram fraturas e foram levados a um hospital. Um especialista disse que o incidente não representa perigo imediato.
Ainda assim, aumentou a preocupação de que ocorra um desastre maior no local.Imagens da rede de televisão estatal NHK mostram as paredes do edifício do reator ruindo, deixando de pé apenas um esqueleto de metal.
Colunas de fumaça saíam da usina de Fukushima, que fica a 30 quilômetros de Iwaki, um dos locais mais atingidos pelo duplo desastre. "Estamos tentando descobrir o que causou a explosão", afirmou Yukio Edano, porta-voz do governo local.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, viajou neste sábado para o local, a fim de inspecionar a usina.O governo japonês declarou nesta sexta-feira estado de "emergência nuclear".
Cerca de 46 mil moradores em um raio de dez quilômetros da usina foram retirados emergencialmente de suas casas e transportados para lugares seguros. Porém, segundo a rede NHK, no momento da explosão ainda havia cerca de 800 pessoas nas redondezas, algumas delas idosas. Mais tarde, com a gravidade da situação, o governo ampliou a área de evacuação para 20 quilômetros.
Prejuízos - O Japão confronta na manhã deste sábado a devastação provocada pelo terremoto e o tsunami de sexta-feira na sua costa nordeste, onde ainda há incêndios e cidades parcialmente submersas. Pelo menos 574 pessoas morreram - autoridades afirmam que o número deve passar de 1.300 -, 784 estão desaparecidas e 1.128 se feriram.O amanhecer revelou boa parte da extensão dos danos causados pelo tremor e pelo tsunami de dez metros de altura que varreu vilarejos e cidades.
Em uma das áreas residenciais mais atingidas, era possível escutar pessoas soterradas sob os escombros, pedindo socorro e perguntando quando seriam resgatadas, segundo relato da agência de notícias Kyodo.Pelo menos 45 países - inclusive China e EUA - já ofereceram ajuda ao Japão nas tarefas de busca e resgate de vítimas.
Em uma das áreas residenciais mais atingidas, era possível escutar pessoas soterradas sob os escombros, pedindo socorro e perguntando quando seriam resgatadas, segundo relato da agência de notícias Kyodo.Pelo menos 45 países - inclusive China e EUA - já ofereceram ajuda ao Japão nas tarefas de busca e resgate de vítimas.
Fonte: Veja
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