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segunda-feira, 31 de maio de 2010
BRASIL - PEREGRINAÇÃO NACIONAL DAS FAMÍLIASA

domingo, 30 de maio de 2010
SANTÍSSIMA TRINDADE

O PAI
I "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo"
232 Os cristãos são batizados "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). Antes disso eles respondem "Creio" à tríplice pergunta que os manda confessar sua fé no Pai, no Filho e no Espírito: "Fides omnium christianorum in Trinitate consistit" ("A fé de todos os cristãos consiste na Trindade") (S. Cesáreo de Arlés, symb.).
233 Os cristãos são batizados "em nome" do Pai e do Filho e do Espírito Santo e não "nos nomes" destes três (cf. Profissão de fé do Papa Vigilio em 552: DS 415), pois só existe um Deus, o Pai todo-poderoso, seu Filho único e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade.
234 O misterio da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na "hierarquia das verdade de fé" (DCG 43). "Toda a história da salvação não é senão a história da via e dos meios pelos quais Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia, consigo e une a si os homens que se afastam do pecado" (DCG 47).
235 Neste parágrafo se exporá brevemente de que modo é revelado o mistério da Santíssima Trindade (I), de que maneira a Igreja formulou a doutrina da fé sobre este mistério (II), e, finalmente, de que modo, através das missões divinas do Filho e do Espírito Santo, Deus Pai realiza seu "desígnio benevolente” de criação, de redenção, e de santificação (III).
236 Os Padres da Igreja distinguem entre a "Theologia" e a "Oikonomia", designando com o primeiro termo o mistériod a vida íntima do Deus-Trindade, com o segundo todas as obras de Deus através das quais ele se revela e comunica sua vida. É através da "Oikonomia" que nos é revelada a "Theologia"; mas, inversamente, é a "Theologia", que ilumina toda a "Oikonomia". As obras de Deus revelam quem ele é em si mesmo; e inversamente, o mistério do seu Ser íntimom ilumina a compreensão de todas as suas obras. Acontece o mesmo, analogicamente, entre as pessoas humanas. A pessoa mostra-se no seu agir, e quanto melhor conhecemos uma pessoa, tanto melhor compreendemos o seu agir.
237 A Trindade é um mistério de fé no sentido estrito, um dos “mistérios escondidos em Deus, que não podem ser conhecidos se não forem revelados do alto" (Cc. Vaticano I: DS 3015. Deus, certamente, deixou marcas de seu ser trinitário em sua obra de Criação e em sua Revelação ao long do Antigo Testamento. Mas a intimidade de seu Ser como Trindade Santa constitui um mistério inacessível à pura a razão e até mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo.
II A revelação de Deus como Trindade
O Pai revelado pelo Filho
238 A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada como "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado de Pai enquanto Criador do mundo (Cf. Dt 32,6; Ml 2,10). Deu é Pai, mais ainda, em razão da Aliança e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22). É também chamado de Pai do rei de Israel (cf. 2 S 7,14). Muito particularmente ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva, que estão sob sua proteção de amor (cf. Sal 68,6).
239 o designar a Deus com o nome de “Pai", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade (cf. Is 66,13; Sl 131,2) que indica mais a imanência de Deus, a intimidade entre Deus e a sua criatura. A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modoos primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende tampém à paternidade e à maternidade humanas (cf. Sl 27,10), embora seja a sua origem e a medida (cf. Ef 3,14; Is 49,15): Ninguém é pai como Deus o é.
240 Jesus revelou que Deus é "Pai" num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que reciprocamente só é Filho em relação a seu pai “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
241 É por isso que os apóstolos confessam Jesus como "o Verbo” que “ no início estava junto de Deus” e que “é Deus" (Jo 1,1), como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15), como "o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser" Hb 1,3).
242 Na esteira deles, seguindo a Tradição apostólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia, confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, isto é, um só Deus com Ele. O segundo Concílio Ecumênico, reunido em Constantinopla em 381, conservou esta expressão na sua formulação do Credo de Nicéia e confessou "o Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, luz luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai" (DS 150).
O Pai e o Filho revelados pelo Espírito
243 Antes da sua Páscoa, Jesus anuncia o envio de "outro Paráclito" (Defensor), o Espírito Santo. Em ação desde a criação (cf. Gn 1,2), depois de ter outroral "falado pelos profetas" (Credo de Nicéia-Constantinopla), ele estará agora junto dos discípulos e neles (cf. Jo 14,17), a fim de ensiná-los (cf. Jo 14,16) e conduzi-los “à verdade inteira” (Jo 16,13). O Espírito Santo é revelado assim como uma outra pessoa divina em relação a Jesus e ao Pai.
244 A origem eterna do Espirito revela-se na sua missão temporal. O Espírito Santo é enviado aos Apóstolos e à Igreja tanto pelo Pai em nome do Filho, como pelo Filho em pessoa, depois que este tiver voltado para junto do Pai (cf. Jo 14,26; 15,26; 16,14). O envio da pessoa do Espírito após a gloficação de Jesus (cf. Jo 7,39), revela em plenitude o mistério da Santíssima Trindade.
245 A fé apostólica no tocante ao Espírito foi confessada pelo segundo concílio ecumênico em 381 em Constantinopla: "Cremos no Espírito Santo, que é Senhor e que dá a vida, que procede do Pai" (DS 150). Com isto a Igreja reconhece o Pai como "a fonte e a origem de toda a divindade" (Cc. de Toledo VI, ano 638: DS 490). Ma a origem eterna do Espírito Santo não deixa de estar vinculada à do Filho: "O Espírito Santo, que é a Terceira Pessoa da Trindade, é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza... Contudo, não se diz que Ele é somente o Espírito do Pai, mas ao mesmo tempo o espírito do Pai e do Filho" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 527). O Credo da Igreja, do Concílio de Constantinopla (ano 381) confessa: "Com o Pai e o Filho ele recebe a mesma adoração e a mesma glória" (DS 150).
246 A tradição latina do Credo confessa que o Espírito "procede do Pai e do Filho (Filioque)". O Concílio de Florença, em 1438, explicita: "O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Pincípio e por uma única expiração...E uma vez que tudo o que é do Pai, o Pai mesmo o deu ao seu Filho Único ao gerá-lo, excetuando o seu ser de Pai, esta própria processão do Espírito Santo a partir do Filho, ele a tem eternamente de Seu Pai que o gerou eternamente" (DS 1300-1301).
247 A afirmação do filioque não figurava no símbolo professado em 381 em Constantinopla. Mas com base em uma antiga tradição latina e alexandrina, o Papa S. Leão o havia já confessado dogmaticamente em 447 (cf. DS 284) antes que Roma conhecesse e recebesse, em 451, no concílio de Calcedônia, o símbolo de 381. O uso desta fórmula no Credo foi admitido pouco a pouco na liturgia latina (entre os séculos VIII e XI). Todavia, a introdução do Filioque no Símbolo de niceno-constantinopolitano pela liturgia latina constitui, ainda hoje, um ponto de discórdia em relação às igrejas ortodoxas.
248 A tradição oriental põe primeiramente em relevo o caráter de origem primeira do Pai em relação ao Espírito. Ao confessar o Espírito como "procedente do Pai" (Jo 15,26), ela afirma que o Espírito procede do Pai pelo Filho (cf. AG 2). A tradição ocidental põe primeiramente em relevo a comunhão consubstancial entre o Pai e o Filho afirmando que o Espírito Procede do Pai e do Filho (Filioque). Ela o afirma "de forma legítima e racional" (Cc. de Florença, 1439: DS 1302), pois a a ordem eterna das pessoas divinas na sua comunhão consubstancial implica não só que o Pai seja a origem primeira do Espírito enquanto "princípio sem princípio" (DS 1331), mas também, enquanto Pai do Filho Único, que seja com ele "o único princípio do qual procede o Espírito Santo" (Cc. de Lyon II, 1274: DS 850). Esta legítima complementaridade, se não fo radicalizada, não afeta a identidade da fé na realidade do mesmo mistério confessado.
III A Santíssima Trindade na doutrina da fé
A formação do dogma trinitário
249 A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve desde as origens na raiz da fé vida da Igreja, principalmente através do Batismo. Ela encontra a sua expressão na regra da fé batismal, formulada na pregação, na catequese e na oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, como na seguinte saudação, retomada na liturgia eucarística: "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós" (2 Co 13,13; cf. 1 Cor 12,4-6; Ef 4,4-6).
250 No decurso dos primeiros séculos, a Igreja procurou formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria compreensão da fé, quanto para defendê-la contra erros que a estavam deformando. Isso foi obra dos Concílios antigos, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e apoiados pelo senso da fé do povo cristão.
251 Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja teve de desenvolver uma terminologia própria recorrendo a noções de origem filosófica: "substância", "pessoa" ou "hipóstase", "relação", etc. Ao fazer isto, não submeteu a fé a uma sabedoria humana senão que imprimiu um sentido novo, inaudito, a esses termos, chamados a significar a partir daí também um Mistério inefável, que "supera infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano" (Paulo VI, SPF 2).
252 A Igreja utiliza o termo "substância" (traduzido também, às vezes, por "essência" ou por "natureza") para designar o ser divino em sua unidade; o termo "pessoa" ou "hipóstase" para designar o Padre, o Filho e o Espírito Santo na sua distinção real entre si, e o termo "relação" para designar o fato de a distinção entre eles residir na referência de uns aos outros.
O dogma da Santíssima Trindade
253 A Trindade é Una. Não confessamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: "a Trindade consubstancial" (Cc. Constantinopla II, ano 553: DS 421). As pessoas divinas não se dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: "O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza” (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 530). "Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina" (Cc. de Latrão IV, ano 1215: DS 804).
254 As pessoas divinas são realmente distintas entre si. "Deus é único, mas não solitário" (Fides Damasi: DS 71). "Pai", "Filho”, Espírito Santo" não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: "Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 530). São distintos entre si pelas suas relações de origem: "É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede" (Cc. Latrão IV, ano 1215: DS 804). A Unidade divina é Trina.
255 As pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não dividir a unidade divina, a distinção real das pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras; "Nos nomes relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três pessoas considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 528). Pois "todo é uno (neles) lá onde não se encontra a opsição de relação" (Cc. de Florença, ano 1442: DS 1330). "Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho" (Cc. de Florença 1442: DS 1331).
256 Aos Catecúmenos de Constantinopla, S. Gregório Nazianzeno, denominado também "o Teólogo", confia o seguinte resumo da fé trinitária:
Antes de todas as coisas, conservai-me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todo os males e desprezar todos os prazeres; refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela.
Eu vo-la dou como companheira e dona de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os Três de uma maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe... A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro... Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim (0r. 40,41: PG 36,417).
IV As obras divinas e as missões trinitárias
257 "O lux beata Trinitas et principalis Unitas!" ("Ó luz, Trindade bendita. Ó primordial Unidade!") (LH, hino de vésperas) Deus é beatitude eterna, vida imortal, luz sem ocaso. Deus é amor: Pai, Filho e Espírito Santo. Livremente Deus quer comunicar a glória da sua vida bem-aventurada. Este é o "desígnio” de benevolência (Ef 1,9) que ele concebeu desde antes da criação do mundo no seu Filho bem-amado, "predestinando-nos à adoção filial neste" (Ef 1,4-5), isto é, "a reproduzir a imagem de seu Filho" (Rm 8,29) graças ao "Espírito de adoção filial" (Rm 8,15). Esta decisão prévia é uma "graça concedida antes de todos os séculos" (2 Tm 1,9-10), proveniente diretamente do amor trinitário. Ele se desdobra na obra da criação, em toda a história da salvação após a queda, nas missões do Filho e do Espírito, prolongadas pela missão da Igreja (cf. AG 2-9).
258 Toda a economia divina é a obra comum das três pessoas divinas. Pois da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também não tem senão uma única e mesma operação (cf. Cc. de Constantinopla, ano 553: DS 421). "O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três princípios das criaturas, mas um só princípio" (Cc. de Florença, ano 1442: DS 1331). Contudo, cada pessoa divina opera a obra comum segundo a sua propriedade pessoal. Assim a Igreja confessa, na linha do Novo Testamento (cf. 1 Co 8,6): "Um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo para quem são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas (Cc. de Constantinopla II: DS 421). São, sobretudo as missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo que manifestam as propriedades das pessoas divinas.
259 Obra ao mesmo tempo comum e pessoal, toda a Economia divina dá a conhecer tanto a propriedade das pessoas divinas como a sua única natureza. Outrossim, toda a vida cristã é comunhão com cada uma das pessoas divinas, sem de modo algum separá-las. Quem rende glória ao Pai o faz pelo Filho no Espírito Santo; quem segue a Cristo, o faz porque o Pai o atrai (cf. Jo 6,44) e o Espírito o impulsiona (cf. Rm 8,14).
260 O fim último de toda a Economia divina é a entrada das criaturas na unidade perfeita da Santíssima Trindade (cf. Jo 17,21-23). Mas desde já somos chamados a ser habitados pela Santíssima Trindade: "Se alguém me ama –diz o Senhor- guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele, e faremos nele a nossa morada" (Jo 14,23).
Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente para firmar-me em Vós, imóvel e pacífico, como se a minha alma já estivesse na eternidade: que nada consiga perturbar a minha paz nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundidade do vosso Mistério. Pacificai a minha alma. Fazei dela o vosso céu, vossa amada morada e o lugar do vosso repouso. Que nela eu nunca vos deixe só, mas que eu esteja aí, toda inteira, completamente vigilante na minha fé, toda adorante, toda entregue à vossa ação criadora (Oração da Beata Isabel da Trindade).
Resumo
261 O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus no-lo pode dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.
262 A Encarnação do Filho de Deus revela que Deus é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial ao Pai, isto é, que ele é o no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.
263 A missão do Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome do Filho (cf. Jo 14,26) e pelo Filho "de junto do Pai" (Jo 15,26), revela que o Espírito é com ele o mesmo Deus único. "Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado".
264 "O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação e pela doação eterna deste último ao filho, do Pai e do Filho em comunhão" (S. Agostinho, Trin. 15,26,47).
265 Pela graça do Batismo "em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aquí na terra na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna (cf. Pablo VI, SPF 9).
266 "A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade e a Trinidade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância; pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna la majestade" (Symbolum "Quicumque").
267 Inseparáveis naquilo que são, as pessoas divinas sãoa também inseparáveis naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
AVANÇAM NEGOCIAÇÕES ENTRE SANTA SÉ E ISRAEL
Sobre questões fiscais e de propriedade

CIDADE DO VATICANO,
A Comissão Bilateral Permanente de Trabalho entre a Santa Sé e o Estado de Israel se reuniu no último 20 de maio para dar continuidade às negociações, em conformidade com o Artigo 10 § 2 do assim chamado "Acordo Fundamental", firmado em 30 de dezembro de 1993, que possibilitou o estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois Estados.
As negociações buscam um acordo global que inclua todas as questões fiscais e de propriedade ainda pendentes entre a Igreja e o Estado, decisivas para os Lugares Santos.
"As discussões têm se desenvolvido em uma atmosfera construtiva e têm registrado progressos em direção ao Acordo que se pretende alcançar", explica um comunicado conjunto emitido pela Santa Sé e Israel.
"As delegações se encontrarão novamente em 14 de junho e, no dia seguinte, terá lugar a sessão plenária no Vaticano", acrescenta a nota.
Até o momento, não é possível avaliar quais acordos já foram alcançados, uma vez que está em rigor o princípio de que "nada está acordado até que tudo esteja acordado".
quinta-feira, 27 de maio de 2010
"DEFESA COMUM" DAS RAIZES CRISTÃS
Papa a ortodoxos: “defesa comum” das raízes cristãs
Ao receber as delegações da Bulgária e Macedônia na festa de São Cirilo e São Metódio

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 27 de maio de 2010
A obra dos santos Cirilo e Metódio, evangelizadores dos povos eslavos, continua viva nas raízes cristãs destes países, explicou o Papa no sábado passado, ao receber separadamente as duas delegações, uma da Bulgária e outra da ex-iugoslava República da Macedônia, presentes em Roma.
Nos dois discursos, a ambas as delegações, nas quais estavam presentes representantes da Igreja Ortodoxa, o Papa insistiu na importância de preservar as raízes cristãs destes países, para o que é necessário uma aproximação clara entre católicos e ortodoxos.
Dirigindo-se à delegação da Bulgária, que estava presidida pelo Primeiro-Ministro, Boïko Borissov, o Papa afirmou que o Evangelho "não debilita o quanto há de autêntico nas diversas tradições culturais; pelo contrário, exatamente porque a fé em Jesus nos mostra o esplendor da Verdade, esta dá para o homem a capacidade para reconhecer o verdadeiro bem e o ajuda a realizá-lo na própria vida e no contexto social".
Os irmãos Cirilo e Metódio "estabeleceram providencialmente o cristianismo no espírito do povo búlgaro, de modo que este está ancorado nesses valores evangélicos, que sempre reforçam a identidade e enriquecem a cultura de uma nação".
Deste modo, "contribuíram significativamente para modelar a humanidade e a fisionomia espiritual do povo búlgaro, inserindo-o na comum tradição cultural cristã".
Por isto, perante o atual processo de integração à Europa que vive este país, o Papa exortou os búlgaros a "manterem-se fiéis e a vigiar o precioso patrimônio que une um ao outro, enquanto, tanto ortodoxos como católicos, professam a mesma fé dos Apóstolos e estão unidos pelo batismo comum".
"Como cristãos, temos o dever de conservar e reforçar o vínculo intrínseco entre o Evangelho e nossas respectivas identidades culturais; como discípulos do Senhor, no respeito recíproco das diversas tradições eclesiais, somos chamados ao testemunho comum de nossa fé em Jesus, em nome do qual obtemos a salvação", argumentou.
Minutos depois, perante a delegação macedônia, que estava chefiada pelo presidente do Parlamento, Trjako Veljanoski, o Papa realçou a importância e atualidade da encíclica Slavorum Apostoli, de João Paulo II.
Nela, o falecido papa "quis recordar a todos que, graças ao ensino e aos frutos do Concílio Vaticano II, podemos hoje vislumbrar de um modo novo a obra dos santos Irmãos de Tessalônica" e "ler em sua vida e atividade apostólica, os conteúdos que a sábia Providência divina neles inscreveu, para revelarem-se em uma nova plenitude em nossa época e trazerem-se novos frutos".
"Ambos os irmãos "conheceram sofrimentos, privações e hostilidades, mas suportaram a tudo com fé inquebrantável e esperança invencível em Deus."
"Nós também compreendemos cada vez mais que quando nos sentimos amados pelo Senhor e sabemos corresponder a este amor, somos envoltos e guiados por sua graça em cada atividade e ação nossa. De acordo com a efusão dos múltiplos dons do Espírito Santo, quanto mais sabemos amar e nos doamos aos próximos, tanto mais o Espírito pode vir em ajuda de nossa fraqueza, indicando-nos novas vias para nossa atuação."
Com efeito, exortou, "ponhamos a mão no arado e prossigamos trabalhando sobre o mesmo sulco que Deus em sua providência indicou aos santos Cirilo e Metódio".
Fonte: ZENIT.org
segunda-feira, 24 de maio de 2010
NOSSA SENHORA AUXILIADORA

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano. E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.
Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.
Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe. A imagem ficou conhecida como “Mãe da Divina Providência”.
Esta imagem tornou-se como que meta para as peregrinações de muitos devotos e também para muitos Papas e até mesmo para João Paulo II. Devido ao movimento cristão em busca dos favores e bênçãos de Nossa Senhora e de seu Filho, o Papa Gregório XVI, em 1837, deu-lhe o nome de “AUXILIADORA DOS CRISTÃOS”. O Papa Pio IX, há pouco tempo eleito, também se inscreveu no movimento e diante desta bela imagem, ele celebrou a Missa de agradecimento pela sua volta do exílio de Gaeta.
Mais tarde também foi criada a ‘Pia União de Maria Auxiliadora’, com raízes em um bonito quadro alemão.
E chega o ano de 1815: Nasce aquele que será o grande admirador, grande filho, grande devoto da Mãe de Deus e propagador da devoção a Maria Auxiliadora, o Santo dos jovens: SÃO JOÃO BOSCO. Neste ano era também celebrado o Congresso de Viena e foi a época em que, com a queda do Império Napoleônico, começa a Reestruturação Européia com restabelecimento dos reinos nacionais e das suas monarquias dinásticas.
Em 1817, o Papa Pio VII benzeu uma tela de Santa Maria e conferiu-lhe o título de “MARIA AUXILIUM CHRISTIANORUM”.
Os anos foram se sucedendo e o rei Carlo Alberto, foi a cabeça do movimento em prol da unificação da Itália, e ao mesmo tempo, os atritos entre Igreja e Estado, deram lugar a uma forte sensibilização política, com atitudes suspeitas para com a Igreja. E como não podia deixar de ser, Dom Bosco, lutador e defensor insigne da Igreja de Cristo, ficou sendo mira forte do governo e foi até obrigado a fugir de alguns atentados. Sim, tinha de fato inimigos que não viam bem sua postura positiva a favor da Igreja e nem tão pouco a emancipação da classe pobre, defendida tenazmente pelo Santo.
Pio IX, então cabeça da Igreja, manifestou-se logo a favor de uma devoção pessoal para com a Auxiliadora e quando este sofrido Pontífice esteve no exílio, o nosso Santo lhe enviou 35 francos, recolhidos entre seus jovens do oratório. O Papa ficou profundamente comovido com esta atitude e conservou uma grande lembrança deste gesto de afeto de D.Bosco e da generosidade dos rapazes pobres.
E continuam muitas lutas políticas, desavenças, lutas e rixas entre Igreja e Estado. Mas a 24 de maio, em Roma, o Papa Pio IX preside uma grandiosa celebração em honra de Maria Auxiliadora, na Igreja de Santa Maria. E em 1862, houve uma grandiosa organização especificamente para obter da Auxiliadora, a proteção para o Papa diante das perseguições políticas que ferviam cada vez mais, em detrimento para a Igreja de Jesus Cristo.
Nestes momentos particularmente críticos, entre 1860-1862 para a Igreja, vemos que D.Bosco toma uma opção definitiva pela AUXILIADORA, título este que ele decide concentrar a devoção mariana por ele oferecida ao povo. E justamente em 1862, ele tem o “Sonho das Duas Colunas” e no ano seguinte seus primeiros acenos para a construção do célebre e grandioso Santuário de Maria Auxiliadora. E esta devoção à Mãe de Deus, desde então se expandiu imediata e amplamente.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".
Escreveu o santo: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".
Fonte: Evangelho Quotidiano
domingo, 23 de maio de 2010
FESTA DE PENTECOSTES

Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja.
A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos.
Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão. A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária.
Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).
No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13.
Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico.
De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.
Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.
Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos".
O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão. Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.
O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.
Fonte: Shalom
sábado, 22 de maio de 2010
SANTA RITA DE CASSIA

No dia 22 de maio celebramos a vida santa da esposa, mãe, viúva e depois religiosa : Santa Rita de Cássia que tornou-se popular pela sua intercessão em casos impossíveis.
No coração de Santa Rita crescia o desejo da vida religiosa, porém foi casada pelos pais com Paulo Ferdinando, que de início aparentava de boa índole, porém começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão.Santa Rita de Cássia grande intercessora sofreu muito com o esposo, até que este foi assassinado e acabou gerando nos dois filhos gêmeos grande revolta e vontade de vingança.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
OS QUATRO DEGRAUS DA "LECTIO DIVINA"

Os passos da leitura espiritual, segundo Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
RIO DE JANEIRO,
A LECTIO DIVINA
A "Lectio Divina" é uma expressão latina já presente e consagrada no vocabulário católico, que pode ser traduzida como "leitura divina", "leitura espiritual", ou ainda como ocorre hoje em nosso país e em vários escritos atuais, como "leitura orante da Bíblia". Ela é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. A partir deste exercício, conscientes do plano de Deus e a Sua vontade, pode-se produzir os frutos espirituais necessários para a salvação.
A Lectio Divina tradicionalmente é uma oração individual, porém, pode-se fazê-la em grupo. O importante é rezar com a Palavra de Deus, lembrando o que dizem os bispos no Concílio Vaticano II, relembrando a mais antiga tradição católica - que conhecer a Sagrada Escritura é conhecer o próprio Cristo. Monges diziam que a Lectio Divina é a escada espiritual dos monges, mas é também de todo o cristão. O Papa Bento XVI fez a seguinte observação num discurso de 2005: "Eu gostaria, em especial, recordar e recomendar a antiga tradição da Lectio Divina, a leitura assídua da Sagrada Escritura, acompanhada da oração que traz um diálogo íntimo em que na leitura, se escuta Deus que fala e, rezando, responde-lhe com confiança a abertura do coração".
O Concílio Vaticano II, em seu decreto Dei Verbum 25, ratificou e promoveu, com todo o peso de sua autoridade, a restauração da Lectio Divina, retomando essa antiquíssima tradição da Igreja Católica. O Concílio exorta igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente aos religiosos, que, pela frequente leitura das divinas Escrituras, alcancem esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8). Porquanto, "ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo" (São Jerônimo, Comm. In Is., prol).
O método mais antigo e que inspirou outros mais recentes, é que, seja pessoalmente, em comunidade ou no círculo bíblico nós comecemos a reflexão com a Palavra de Deus e que, depois da invocação do Espírito Santo, segue os passos tradicionais: 1- Lectio (Leitura); 2- Meditatio (Meditação); 3- Oratio (Oração) e 4- Contemplatio (Contemplação). Existem outros métodos que, inspirados aqui, procuram ajudar o cristão a acolher em sua vida a Palavra de Deus e a colocar em prática no seu dia a dia. Em nossa 48ª Assembleia dos Bispos do Brasil, celebrada em Brasília de 3 a 13 de maio último, além de tratar como tema central a "Palavra de Deus", proporcionou aos Bispos, na manhã do domingo, dia 9, um tempo para lerem, meditarem e rezarem com esse método. A mensagem que foi publicada sobre o tema central está baseada justamente nesse clima. Chegou o momento de passarmos a colocar em nossos grupos de reflexão, círculos bíblicos e outros grupos a Palavra de Deus como fonte de reflexão e inspiração para iluminar a nossa realidade concreta.
O método tradicional é simples: são quatro degraus - "a leitura procura a doçura da vida bem-aventurada; a meditação a encontra; a oração a pede, e a contemplação a experimenta. A leitura, de certo modo, leva à boca o alimento sólido, a meditação o mastiga e tritura, a oração consegue o sabor, a contemplação é a própria doçura que regala e refaz. A leitura está na casca, a meditação na substância, a oração na petição do desejo, a contemplação no gozo da doçura obtida." (Guigo, o Cartucho, Scala Claustralium).
Portanto, quanto à leitura, leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Sagrada Escritura (aconselha-se que nas primeiras vezes utilizem-se os textos dos Evangelhos). Leia o texto quantas vezes e versões forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes desta perícope: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as ações. É importante identificar tudo com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. A leitura é o estudo assíduo das Escrituras, feito com aplicação de espírito.
Quanto à Meditatio, começa, então, diligente meditação. Ela não se detém no exterior, não pára na superfície, apóia o pé mais profundamente, penetra no interior, perscruta cada aspecto. Considera atenta sobre o que esta Palavra está iluminando minha vida e a realidade em que vivo hoje. Quais são as circunstâncias que ela me questiona e me incentiva? Depois de ter refletido sobre esses pontos e outros semelhantes no que toca à própria vida, a meditação começa a pensar no prêmio: Como seria glorioso e deleitável ver a face desejada do Senhor, mais bela do que a de todos os homens (Sl 45,3), não mais tendo a aparência como que o revestiu sua mão, mas envergando a estola da imortalidade, e coroado com o diadema que seu Pai lhe deu no dia da ressurreição e de glória, o dia que o Senhor fez (Sl 118,24).
Quanto à Oratio, toda boa meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus após havê-lo escutado. Esta oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à pessoa e Deus. Não se preocupe em preparar palavras, fale o que vai ao coração depois da meditação: se for louvor, louve; se for pedido de perdão, peça perdão; se for necessidade de maior clareza, peça a luz divina; se for cansaço e aridez, peça os dons da fé e esperança. Enfim, os momentos anteriores, se feitos com atenção e vontade, determinarão esta oração da qual nasce o compromisso de estar com Deus e fazer a sua vontade. Vendo, pois, a pessoa que não pode por si mesma atingir a desejada doçura de conhecimento e da experiência, e que quanto mais se aproxima do fundo do coração (Sl 64,7), tanto mais distante é Deus (cf. Sl 64,8), ela se humilha e se refugia na oração. E diz: Senhor, que não és contemplado senão pelos corações puros, eu procuro, pela leitura e pela meditação, qual é, e como poder ser adquirida a verdadeira doçura do coração, a fim de por ela conhecer-te, ao menos um pouco.
Quanto ao último passo, a Contemplatio: desta etapa a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e sua presença misteriosa, sim, mas sempre presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus. Se ele o conduzirá à contemplação, louvado seja Deus! Se ele lhe dará apenas a tranquilidade de uns momentos de paz e silêncio, louvado seja Deus! Se para você será um momento de esforço para ficar na presença de Deus, louvado seja Deus! Mas em todas as circunstâncias será uma maneira de ver Deus presente na história e em nossa vida! "Ele recria a alma fatigada, nutre a quem tem fome, sacia sua aridez, lhe faz esquecer tudo o que não é terrestre, vivifica-a, mortificando-a por um admirável esquecimento de si mesma, e embriagando-a sóbria a torna" (Guido, o Cartucho).
Há uma preocupação grande com a vida prática, com a conversão, de modo que muitas vezes se costuma acrescentar a "actio", ou seja, ação junto com a contemplação. Os temores de uma vida "alienada" podem ser sempre apresentados em todas as circunstâncias, mas quando se aprofunda realmente na Palavra de Deus e se crê que ela é como uma espada de dois gumes que penetra no mais profundo de nosso ser e que também ilumina nossa vida e nosso caminho, teremos certeza de que ela ilumina a nossa estrada e nos conduz com a graça de Deus por uma vida nova.
Portanto, diante deste patrimônio da nossa Igreja que é este método da Lectio Divina, desejo a todos que inspirados na mensagem que os Bispos enviaram acerca do tema central da 48º Assembleia, possamos todos nós aprofundar a Leitura Orante da Bíblia, que, aproximando-nos da Palavra de Deus, encontremos os caminhos da vida dos cristãos hoje, neste início de milênio, que, diante da atual mudança de época, respondamos com uma vida nova, haurida nas escrituras sagradas, que nos comunicam a Palavra eterna, o Verbo eterno, Jesus Cristo, nosso Senhor!
Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro
segunda-feira, 17 de maio de 2010
CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL REÚNE MAIS DE 300 MIL PESSOAS - BRASIL

Brasília, 16 mai (RV)
- Encerrou-se neste domingo em Brasília o XVI Congresso Eucarístico Nacional, que teve como tema “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários, e o lema Fica conosco Senhor! O evento foi inaugurado quinta-feira à noite, e concluiu-se com uma Santa Missa na Esplanada dos Ministérios presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Cardeal Dom Cláudio Hummes. Mais de 300 mil pessoas participaram da celebração, provenientes não só de Brasília mas de todo o Brasil: 300 bispos e 1.500 sacerdotes concelebraram a Missa. O coral de mil vozes, composto por fiéis das 122 paróquias de Brasília (DF), e a orquestra da Escola de Música da capital federal enriqueceram a cerimônia. Dias marcados com atividades de reflexão e estudo sobre temas atuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. Entre esses os Simpósios Teológico e de Bioética. Na manhã de sexta-feira um momento importante do Congresso Eucarístico Nacional a celebração da Santa Missa de Solidariedade com os Excluídos e em especial, com os Catadores de Materiais Recicláveis e Moradores de Rua, no Santuário Nossa Senhora de Fátima. A celebração foi presidida pelo legado do Papa Bento XVI para o CEN, Dom Cláudio Hummes. “Essa celebração – disse ele - é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”, afirmou o purpurado saudando os presentes na Missa. Ainda ontem de manhã, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, durante uma celebração Eucarística mais de 1.000 crianças receberam a Primeira Comunhão, um momento inesquecível para elas. Tivemos ainda missas em Rito Católico Oriental Armênio e Rito Oriental Melquita. No início da tarde de ontem a procissão até a Esplanada dos Ministérios onde a partir das 19h realizou-se a celebração da Santa Missa com os jovens e em seguida a Vigília de Oração.Retornando aos Simpósios Teológico e de Bioética que se encerraram na manhã de ontem, eis o que nos disse o Coordenador do Simpósio Teológico, o Bispo auxiliar de Goiânia, Dom Waldemar Pasini de Belo.“Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas. Essa realidade que vivemos aqui e acessível à comunidade que se reúne principalmente no domingo na participação da missa, pois a participação da eucaristia comunica o conteúdo que refletimos aqui e informa porque quem recebe Jesus na eucaristia passa a fazer planos segundo o dom da Eucaristia e assim passamos a andar, a pensar, a rezar e agir como Ele, segundo a realidade eucarística que é Jesus”, disse Dom Waldemar. Durante a conferência do Simpósio Teológico, um dos relatores foi o enviado especial do Papa ao Congresso Eucarístico Nacional, o Cardeal Dom Cláudio Hummes. Com o tema “Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”, a conferência contou com a presença de um grande número de sacerdotes, seminaristas e missionários. Já o Simpósio de Bioética discutiu vários temas ligados à vida da concepção à morte natural como também o tema da eutanásia. Conversamos com um dos relatores Prof. Daniel Serrão.
Fonte: RV
domingo, 16 de maio de 2010
"UMA VIAGEM MARAVILHOSA, QUE MOSTRA A GRANDE VITALIDADE DA IGREJA"


sábado, 15 de maio de 2010
16º CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL - BRASIL


Um Congresso Eucarístico como este tem um grande valor em si, que é o encontro das pessoas de todas as partes do Brasil: padres, seminaristas, bispos, religiosos, religiosas, e o povo de Deus que se encontra ao redor da Eucaristia. Coloco em evidência que o centro da vida da Igreja e o fundamento da nossa fé está na celebração do mistério pascal: paixão, morte e ressurreição de Jesus. O CEN é a ocasião para o encontro, mas, sobretudo, para mostrar a identidade da Igreja que brota do mistério pascal de Jesus Cristo. O Congresso Eucarístico é também o momento de aprofundamento de certos temas importantes na Igreja hoje, como é o caso dos simpósios de bioética e teologia.
Dom Pedro Brito Guimarães, bispo da diocese de São Raimundo Nonato (PI)
Dom Itamar Vian, arcebispo de Feira de Santana (BA)
É o momento especial para unir o povo brasileiro em torno daquilo que é o caminho, a verdade e vida: Jesus Cristo. Percebe-se claramente nesse Congresso Eucarístico o profundo desejo de todos os participantes de viverem essa comunhão e unidade, primeiro, na família, depois na comunidade e na sociedade. Só assim é possível resolver os grandes problemas que hoje vivemos em nosso país: da corrupção, da impunidade e da violência. Só colocando o Cristo no centro da família, da sociedade e da comunidade, nós superaremos os grandes desafios nacionais.
É o momento de encontro, reflexão e meditação sobre o sacramento da eucaristia, que é central na vida da Igreja. Todos nós sabemos que a eucaristia estimula as pessoas a serem missionários e a estarem envolvidas com o anúncio do evangelho e testemunho da vida cristã. O Congresso Eucarístico é um exemplo que damos à sociedade de justiça, solidariedade e fraternidade.
Dom Valdemir Ferreira dos Santos, bispo de Floriano (PI)
A eucaristia é o centro de toda a nossa fé, porque Jesus Cristo não só presente na eucaristia, mas na nossa vida, faz reavivar o dom da fé que há em nós. A eucaristia, como o próprio lema do Congresso Eucarístico nos orienta, "Fica Conosco, Senhor" (cf. Lc 24, 29) - faz lembrar a eucaristia reaviva não somente a esperança do encontro com Jesus Cristo, mas também a alegria de sermos missionários e discípulos de nosso Senhor.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
PAPA:QUE MINHA VISITA RENOVE ARDOR ESPIRITUAL


quinta-feira, 13 de maio de 2010
BRASILIA - INICIA-SE CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

Brasília, 13 mai (RV)
– Concluiu-se nesta manhã no Centro de Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC) de Brasília, na festa de Nossa Senhora de Fátima, os trabalhos da 48ª Assembleia Geral da CNBB, em Brasília. Durante 10 dias mais de 300 bispos trataram de diversos temas que giraram em torno do tema central ‘Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja no mundo’. Os últimos trabalhos de hoje tiveram início com a celebração das Laudes. Antes do meio dia o encerramento dos trabalhos com uma celebração de conclusão conduzida pela presidência da CNBB.Muitos os documentos aprovados nestes dias e para nos fazer uma avaliação do trabalhos, conversamos com o Secretário-Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa. (Dom Dimas)Concluiu-se a Assembléia dos Bispos e na noite de hoje tem início o XVI Congresso Eucarístico Nacional como o tema “Eucaristia, pão da Unidade dos Discípulos Missionários”.De fato logo mais às 19 horas o anúncio do Jubileu e a Santa Missa de Abertura do Congresso para todos os participantes na Esplanada dos Ministérios. A celebração será presidida pelo enviado especial do Santo Padre, Cardeal Dom Cláudio Hummes, com quem conversamos ontem na sua chegada a Brasília. (Dom Cláudio)Amanhã primeiro dia do Congresso, teremos um dia de dedicado aos sacerdotes, a partir das 8h da manhã até as 14h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com a presença do Cardeal-Prefeito da Congregação para o Clero, Dom Cláudio. A iniciativa contará com a participação de bispos, padres e seminaristas de todo o Brasil, por ocasião do Ano Sacerdotal, que se encerrará no próximo dia 11 de junho em Roma.
MEIO MILHÃO NA MISSA EM FÁTIMA

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
quarta-feira, 12 de maio de 2010
A MAIOR PERSEGUIÇÃO À IGREJA NASCE DO PECADO EM SEU INTERIOR
Declarações do Papa no voo rumo a Lisboa

LISBOA, terça-feira, 11 de maio de 2010
- Respondendo a um jornalista no voo que nesta manhã de terça-feira feira o levou a Portugal, Bento XVI explicou que a maior perseguição sofrida pela Igreja nasce do pecado que ocorre em seu interior.
A bordo do Airbus 320 da Alitalia, no início de sua 15ª viagem apostólica internacional - a primeira para Portugal -, Bento XVI respondeu a uma pergunta que muitas pessoas gostariam de ter-lhe feito.
O jornalista perguntou-lhe se seria possível ver na mensagem de Fátima uma alusão ao atentado sofrido por João Paulo II e também aos sofrimentos que a Igreja vive hoje, por conta dos casos de abusos sexuais contra menores cometidos por membros do clero.
Bento XVI respondeu que o que poderia ser descoberto de novo ainda hoje na Mensagem de Fátima é nela se ver a "paixão" que acomete a Igreja, que "se reflete na pessoa do Papa".
"Não vêm apenas de fora os ataques contra o Papa e a Igreja, mas os sofrimentos da Igreja têm origem do interior da própria Igreja, do pecado que existe no seio da Igreja", acrescentou.
"Sempre se soube disso, mas hoje podemos constatar de maneira realmente aterradora: a maior das perseguições contra a Igreja não advém de inimigos externos, mas nasce do pecado no seio da Igreja, e a Igreja, portanto, tem uma profunda necessidade de reaprender a penitência, de aceitar a purificação, de aprender, por um lado, o perdão, mas também a justiça. O perdão não substitui a justiça."
O Papa sustentou que "o Senhor é sempre mais forte que o mal e Nossa Senhora é, para nós, a garantia visível, maternal, da bondade de Deus, que é sempre a última palavra na história".
Anteriormente, o Pontífice havia respondido a uma pergunta sobre a realidade da secularização de Portugal - um país profundamente católico.
Bento XVI reconheceu, em primeiro lugar, a presença ao longo dos séculos de uma "fé corajosa, inteligente e criativa", testemunhada pela nação lusitana também em várias partes do mundo, como no Brasil. Mesmo notando "a dialética entre fé e secularização em Portugal", não faltam pessoas dispostas a "criar pontes" e "criar diálogo" entre as duas posições.
"Penso que é precisamente esta a tarefa, a missão da Europa neste contexto: encontrar este diálogo, integrar fé e racionalidade moderna numa única visão antropológica que complete o ser o humano e torne comunicáveis as culturas humanas", constatou.
"A presença do secularismo é algo normal, mas a separação, a contraposição entre secularismo e a cultura de fé é anômala e deve ser superada - disse o Papa. O grande desafio neste momento é favorecer o encontro dos dois, para que assim se descubra sua verdadeira identidade. Esta é uma missão da Europa e uma necessidade humana em nossa história."
Bento XVI também respondeu a uma pergunta referente à crise econômica, que segundo alguns, coloca em risco a estabilidade da própria União Europeia.
Partindo da doutrina social da Igreja, que convida o positivismo econômico a dialogar com uma visão ética da economia, o Papa confessou que a fé católica tem deixado, com frequência, as questões econômicas de lado para dedicar-se primordialmente "à salvação individual".
"Toda a tradição da doutrina social da Igreja busca ampliar o sentido ético e o da fé, para, além do indivíduo, abordar a responsabilidade do mundo, e uma racionalidade ‘moldada' pela ética. Os últimos eventos ocorridos no mercado, ao longo dos últimos dois ou três anos, têm demonstrado que a dimensão ética está circunscrita e deve estar inserida no agir econômico".
"Apenas dessa forma a Europa cumprirá sua missão", concluiu.
Fonte: ZENIT.org
terça-feira, 11 de maio de 2010
FÉ E AMOR A CRISTO JESUS: NÓS SOMOS A IGREJA
DOM EDUARDO PINHEIRO DA SILVA
Bispo Auxiliar de Campo Grande - MS

Até o dia 1º de maio de 2010, a Igreja contava com 18 mil padres no Brasil.
E mais de 100 milhões de fiéis.
Isso significa que cada padre tem que atender a mais de 5555 fiéis.
Agora faça essa conta comigo:
10% de 18 mil padres = 1.800 padres
1% de 18 mil padres = 180 padres
0,1% de 18 mil padres = 18 padres
0,01% de 18 mil padres = 1,8 padres
Quantos padres brasileiros estão envolvidos em escândalos pela mídia?
2 ou 3?
Isso significa menos de 0,02% de todos os padres do Brasil!

E os outros 99,98%?
Nós vamos condenar todos os padres por causa de 2 ou 3?
Nós vamos deixar de acreditar em 11 Discípulos porque Judas traiu Jesus?
Nós vamos deixar de acreditar no Senhor por causa disso?
Deixaremos de ir à Igreja e de comungar por causa da mídia escandalosa?
Pense bem: mesmo você sendo pecador e imperfeito, mesmo com dúvidas, mesmo que você se afaste da Igreja de Cristo, mesmo assim Jesus morreu por você!

JESUS NÃO ESTÁ SÓ NESTA LUTA.
ESTA BATALHA É NOSSA.
É DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
E, NÓS SOMOS A IGREJA
A FAMÍLIA CATÓLICA
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A EUCARISTIA É O CORAÇÃO DO BRASIL - BENTO XVI

domingo, 9 de maio de 2010
PROGRAMA DA VISITA DE S.S. PAPA BENTO XVI A PORTUGAL

PROGRAMA COMPLETO
11 de Maio, terça-feira
ROMA
08.50 – Partida de avião do Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci de Fumicino para Lisboa
LISBOA
11.00 – Chegada ao Aeroporto Internacional da Portela, Lisboa
Acolhimento oficial
Discurso do Santo Padre
12.45 – Cerimónia de boas‑vindas, frente ao Mosteiro dos Jerónimos
Breve visita ao Mosteiro dos Jerónimos
13.30 – Visita de cortesia ao Presidente da República, no Palácio de Belém
18.15 – Santa Missa no Terreiro do Paço. Homilia do Santo Padre
Mensagem do Santo Padre comemorativa do 50º aniversário da inauguração do Santuário de Cristo Rei de Almada
12 de Maio, quarta-feira
07.30 – Santa Missa, em privado, na Capela da Nunciatura Apostólica
10.00 – Encontro com o mundo da cultura, no Centro Cultural de Belém
Discurso do Santo Padre
12.00 – Encontro com o Primeiro Ministro, na Nunciatura Apostólica
15.45 – Despedida da Nunciatura Apostólica
16.40 – Partida de helicóptero do Aeroporto Internacional da Portela de Lisboa para Fátima
FÁTIMA
17.10 – Chegada ao heliporto no grande parque do novo Estádio Municipal de Fátima
17.30 – Visita à Capelinha das Aparições
Oração do Santo Padre
18.00 – Celebração das Vésperas com sacerdotes, diáconos, religiosos/as, seminaristas e agentes de pastoral, na Igreja da SS.ma Trindade
Discurso do Santo Padre
21.30 – Bênção das velas, na Capelinha das Aparições
Discurso do Santo Padre. Oração do Rosário
13 de Maio, quinta-feira
10.00 – Santa Missa na esplanada do Santuário de Fátima
Homilia do Santo Padre. Saudações do Santo Padre
13.00 – Almoço com os Bispos de Portugal e com o Séquito Papal no Refeitório da Casa de Nossa Senhora do Carmo
17.00 – Encontro com as Organizações da Pastoral Social, na Igreja da SS.ma Trindade. Discurso do Santo Padre
18.45 – Encontro com os Bispos de Portugal no Salão da Casa de Nossa Senhora do Carmo. Discurso do Santo Padre
14 de Maio, sexta-feira
08.00 – Despedida da Casa de Nossa Senhora do Carmo
08.40 – Partida de helicóptero do heliporto de Fátima para o Porto
GAIA
PORTO
10.15 – Santa Missa na Avenida dos Aliados
Homilia do Santo Padre
13.30 – Cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional Sá Carneiro do Porto. Discurso do Santo Padre
14.00 – Partida de avião do Porto para Roma
ROMA
quinta-feira, 6 de maio de 2010
CONGRESSO EUCARISTICO DO BRASIL
Encontro se celebrará em Brasília de 13 a 16 de maio

CIDADE DO VATICANO,
A Santa Sé publicou nesta quarta-feira a carta, escrita em latim e com data de 19 de abril, que o Papa escreveu ao cardeal Hummes com motivo deste acontecimento eclesial que terá lugar em Brasília de 13 a 16 de maio.
Na carta, o Papa expressa seu desejo de que o congresso eucarístico, que “se celebrará com a máxima solenidade”, seja muito frutuoso para todos os pastores e fiéis participantes, e o abençoa por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
Também recorda que o evento da próxima semana tem como tema “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”.
Já no passado 15 de abril, o Papa referiu-se à preparação deste congresso no Brasil, ao receber os bispos da CNBB em visita ad limina.
“‘Fica conosco, Senhor!’ estão rezando os filhos e filhas do Brasil a caminho do Congresso [que se celebrará] daqui a um mês em Brasília, que deste modo verá o jubileu áureo de sua fundação enriquecido com o ‘ouro’ da eternidade presente no tempo: Jesus Eucaristia”, disse então o Papa.