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domingo, 28 de fevereiro de 2010
PARA CONHECER A SI MESMO O HOMEM PRECISA OUVIR DEUS

sábado, 27 de fevereiro de 2010
FREI BRUNO - Romaria Penitencial chega à 20ª edição neste domingo

Frei Bruno faleceu no dia 25 de fevereiro de 1960, em Joaçaba. Desde então, sua fama de "santo" cresceu a cada ano.
A exemplo do ano passado, quando mais de 40 mil pessoas caminharam durante três quilômetros debaixo de um temporal, neste ano se espera uma grande multidão no percursso, que é realizado a pé, da Catedral Santa Terezinha ao Cemitério Frei Edgar, onde está sepultado Frei Bruno.
A Romaria terá início às 8 horas e, na chegada, será celebrada a missa.
A Romaria Frei Bruno terá transmissões via internet de áudio e vídeo nos sites: http://www.freibruno.com.br/ e http://www.catadraljoacaba.org.br/
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
FREI BRUNO

A vida e a personalidade de Frei Bruno retrataram de maneira fiel o modo de vida de 5.

De 1926 a 1945, teve longa estadia em Rodeio, no convento do Noviciado, onde era guardião e vigário. Edificou, sem cessar, por quase 20 anos, o povo e os noviços com seu exemplo de um autêntico frade menor.
Octogenário, veio para Joaçaba, já muito cansado. Frei Bruno foi para Luzerna, a fim de passar uma temporada para repouso, ou, como ele mesmo entendia, preparar-se para a morte.Velho, forças gastas, duas hérnias e por conseguinte, duas cintas, deram-lhe bastante que fazer e sofrer. Porém, pensara também em trabalhar, em continuar suas caminhadas para espalhar o bem a todos. Em pouco tempo escassou o serviço em Luzerna e, a pedido dos confrades, foi passar uns dias em Joaçaba, onde descobriu novas oportunidades de apostolado.
Os últimos quatro anos não foram nada mais que a continuação de um apostolado que Frei Bruno já vinha praticando há anos. Frei Bruno tinha uma predileção por longas e contínuas caminhadas. De fato, de manhã e à noite mantinha-se em movimento, o que, várias vezes, levava-o a ser chamado de cigano sem paradeiro nem sossego.
Terminada a 5. Missa, Frei Bruno dava as suas voltas, chegando a casa um pouco antes do meio-dia, quase sempre a pé, empunhando o guarda-chuva, seu fiel e inseparável companheiro. Depois do almoço descansava na igreja, aparando a cabeça na mesa do altar de Nossa Senhora, rezando ou, então na salinha da portaria, onde atendia às pessoas que o procuravam ou que ele havia chamado.
Preocupava-se muito com os presos. Pediu dinheiro para comprar uma bola para recreação; conseguiu ainda uma licença para os presos jogarem futebol no pátio da cadeia. Arrumou tinta para pintar a cadeia que estava imunda, como ele dizia. Arrumou também pois na cadeia a situação era precária e não tinha luz.
A partir de 1958, Frei Bruno celebrava sua Missa às 5h3Omin no altar de Nossa Senhora. Depois, ele dava a comunhão às pessoas que madrugavam. Após a missa, ia ao confessionário, onde era sempre procurado.
Frei Bruno preocupava-se muito com a situação das empregadas, muitas vezes sem aparo moral, sem instrução religiosa, expostas a mil perigos.
Volumosa era a correspondência que Frei Bruno recebia. Uns pediam uma bênção, outros a saúde para um doente, outros ainda sorte nos negócios ou bênção contra ratos no Paiol ou contra bichos na roça.
Em 25 de outubro de 1959, na companhia de Frei Serafim, Frei Bruno deu seu último passeio a Luzerna, a fim de tratar de assuntos da Pia União de Missas Ingolstadt. Tanto em Luzerna como em Joaçaba, Frei Bruno exercia um apostolado em prol da dita União de Missas. Em 20 de novembro de 1959, Frei Bruno foi encontrado por Frei Edgar ( o então vigário da paróquia) na sala da portaria, desmaiado, pálido e frio. Foi levado a sua cama e, imediatamente, veio o médico prestando a assistência indicada. Já ao meio-dia, o doente estava de pé, meio tonto ainda, mas animado. A partir daquele dia, Frei Bruno andava muito preocupado com a morte.
Em curto prazo, recebeu duas vezes a extrema-unção.
Em 1960, Frei Bruno repetia, diariamente, "hoje vou morrer".
Até deixava de se alimentar, até que Frei Edgar, com jeito, fazia com que Frei Bruno comesse.
As sandálias lhe pesavam muito e Frei Bruno calçou uns chinelos leves e caminhava como um velho colono italiano.
Quase trocou o rosário que também pesava muito, mas não o fez pois achou uma ofensa a Nossa Senhora. No último mês teve que usar bengala para caminhar; o confessionário dele foi colocado por Frei Edgar na sacristia, para poupar-lhe a longa caminhada pela igreja. Até o último dia atendeu confissões e deu audiências na sua salinha.No dia 23 de fevereiro Frei Edgar e Frei Bruno ficaram a sós, até tarde quando Frei Honorato veio de Luzerna, a fim de celebrar, na Matriz de Joaçaba no dia seguinte, pois Frei Edgar tinha que celebrar e atender confissões no colégio dos Irmãos. Frei Bruno chupou umas uvas, tornou, como era de costume, o "vatersegen" (bênção paterna) e foi se recolher.
No dia 25 de fevereiro de 1960, Frei Edgar voltara do colégio das irmãs, não encontrara Frei Bruno, nem na sacristia, nem na portaria, nem no refeitório. Frei Edgar foi ao quarto de Frei Bruno, onde o encontraram morto. Segundo o médico, que veio depois, a morte devia ter ocorrido umas duas horas antes, constatou: CAUSA MORTIS - ENFARTO CARDÍACO - SÍNCOPE CARDÍACA.
Rapidamente se espalhou a notícia do falecimento. A tristeza foi geral. As duas emissoras de Joaçaba, a todo momento, repetiam a triste nova, dando também notícias biográficas acerca do confrade. Ao meio-dia, o corpo foi colocado na igreja e velado sem interrupções até as 08 horas do dia seguinte. A população lamentou muito a morte do frade.No dia 26 de fevereiro, o comércio e as indústrias fecharam em sinal de luto. Às 08h houve missa de corpo presente. A igreja tornou-se pequena; vieram os confrades de Luzerna, Jaborá e Xaxim.Mais de 120 carros e uma multidão acompanharam o corpo de Frei Bruno ao cemitério. Foi o maior enterro que já houve em Joaçaba.
No dia seguinte, em sessão da Câmara Municipal, os vereadores lançaram em ata um voto unânime de pesar pela morte de Frei Bruno e, em sinal de luto, suspenderam os trabalhos. Os motoristas de Joaçaba renderam uma homenagem em particular à memória de Frei Bruno, organizando um grande cortejo, rumando de noite à matriz, onde todos, ajoelhados na escadaria da igreja, rezaram pela alma de Frei Bruno, e em seguida, prosseguiram sua peregrinação.
A memória de Frei Bruno permanece envolta em místicos episódios inexplicáveis para todos. Mas esses fatos não deixam de ser justificativa para o incontável número de devotos que visitam o Jazigo daquele que, em vida, espalhou somente a caridade e a bondade. No jazigo dos franciscanos se encontra o túmulo de Frei Bruno, reformado em 1998 para poder receber a todos os fiéis que incansavelmente migram para o Cemitério/Jazigo em nome de sua fé na figura carismática de Frei Bruno.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE O PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2010

todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida á luz dos ensinamentos evangélicos . Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21 – 22 ).
Justiça: “dare cuique suum”
Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romana do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “suo” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais intimo que lhe pode ser concedido somente gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado á sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – no fim de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos á morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos - , mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “suo” que lhe é devido. Como e mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nora Santo Agostinho: se “ a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu…não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus” (De civitate Dei, XIX, 21).
De onde vem a injustiça?
O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21). Para além da questão imediata relativo ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus – é ingénua e míope. A injustiça, fruto do mal , não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista:”Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram á lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição ; á lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?
Justiça e Sedaqah
No coração da sabedoria de Israel encontramos um laço profundo entre fé em Deus que “levanta do pó o indigente (Sl 113,7) e justiça em relação ao próximo. A própria palavra com a qual em hebraico se indica a virtude da justiça, sedaqah, exprime-o bem. De facto sedaqah significa, dum lado a aceitação plena da vontade do Deus de Israel; do outro, equidade em relação ao próximo (cfr Ex 29,12-17), de maneira especial ao pobre, ao estrangeiro, ao órfão e á viúva ( cfr Dt 10,18-19). Mas os dois significados estão ligados, porque o dar ao pobre, para o israelita nada mais é senão a retribuição que se deve a Deus, que teve piedade da miséria do seu povo. Não é por acaso que o dom das tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai, se verifica depois da passagem do Mar Vermelho. Isto é, a escuta da Lei , pressupõe a fé no Deus que foi o primeiro a ouvir o lamento do seu povo e desceu para o libertar do poder do Egipto (cfr Ex s,8). Deus está atento ao grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para o pobre ( cfr.Ecli 4,4-5.8-9), o estrangeiro ( cfr Ex 22,20), o escravo ( cfr Dt 15,12-18). Para entrar na justiça é portanto necessário sair daquela ilusão de auto – suficiência , daquele estado profundo de fecho, que á a própria origem da injustiça. Por outras palavras, é necessário um “êxodo” mais profundo do que aquele que Deus efectuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da Lei, sozinha, é impotente a realizar. Existe portanto para o homem esperança de justiça?
Cristo, justiça de Deus
O anuncio cristão responde positivamente á sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “ Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus… mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes. De facto não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vitima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé” (3,21-25)
Qual é portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros. O facto de que a “expiação” se verifique no “sangue” de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si “ a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a “bênção” que toca a Deus (cfr Gal 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objecção: que justiça existe lá onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira cada um não recebe o contrário do que é “seu”? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante. Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidencia que o homem não é um ser autárquico , mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.
Compreende-se então como a fé não é um facto natural, cómodo, obvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitencia e da Eucaristia. Graças á acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça “ maior”, que é aquela do amor ( cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.
Precisamente fortalecido por esta experiencia, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor.
Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Tríduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autentica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo de coração, a Bênção Apostólica.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
BEATOS FRANCISCO E JACINTA MARTO

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
CONHEÇA A "FUNDAÇÃO TERRA"

Oficialmente, a Fundação Terra passou a ter existência jurídica (nasceu) no dia 8 de setembro de 1984, numa comunidade conhecida popularmente como “Rua do Lixo” e que fica no entorno do recém desativado depósito de resíduos sólidos – “Lixão” – da cidade de Arcoverde, no semi-árido do Estado de Pernambuco, distante 256 km da Capital - Recife.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Santa Bernardete Soubirous
Nascida em Lourdes, região montanhosa dos

Vivendo pobremente e por algum tempo empregada em tomar conta do gado, crescia sem alguma doutrina humana, mas em suavíssima simplicidade de costumes e admirável candura de espírito, querida por Deus e pela Santíssima Virgem Mãe.
Nesta, tão célebre aparição e ilustrada por Deus por tantos sinais, pode-se notar um tríplice carisma, conferido à piedosa jovem.
Todas estas coisas levadas ao termo por divino impulso por uma ignorante e inculta menina, Deus a leva longe para a solidão de um convento, e quase desprezada pelo mundo, preparou-se para coisas mais admiráveis, para que, pregada na cruz com Cristo e com ele quase sepultada, atingisse profundamente na humildade a vida interior sobrenatural, e um dia na luz da santidade ressurgindo ao mundo, com este estábil testemunho da santidade unisse nova glória ao Santuário de Lourdes.
Tendo ficado até este ponto como debaixo do alqueire da humildade, com a morte tornou-se resplandecente a todo o mundo.
"Os acontecimentos que então se desenrolaram em Lourdes, e cujas proporções espirituais melhor medimos hoje, são-vos bem conhecidos. Sabeis, caros filhos e veneráveis irmãos, em que condições estupendas, apesar de zombarias, de dúvidas e de oposições, a voz daquela menina, mensageira da Imaculada, se impôs ao mundo. Sabeis a firmeza e a pureza do testemunho, experimentado com sabedoria pela autoridade episcopal e por ela sancionado desde 1862. Já as multidões haviam acorrido e não têm cessado de precipitar-se para a gruta das aparições, para a fonte milagrosa, para o santuário elevado a pedido de Maria. É o comovente cortejo dos humildes, dos doentes e dos aflitos; é a imponente peregrinação de milhares de fiéis de uma diocese ou de uma nação; é a discreta diligência de uma alma inquieta que busca a verdade... Dizíamos nós: "Jamais num lugar da terra se viu semelhante cortejo de sofrimento, jamais semelhante irradiação de paz, de serenidade e de alegria!. E, poderíamos acrescentar, jamais se saberá a soma de benefícios de que o mundo é devedor à Virgem auxiliadora! "Ó gruta feliz, honrada pela presença da Mãe de Deus! Rocha digna de veneração, da qual brotaram abundantes as águas vivificadoras!" (...) Estes cem anos de culto mariano teceram, ademais, entre a Sé de Pedro e o santuário pirenaico laços estreitos, que nos apraz reconhecer. A própria virgem Maria não desejou essas aproximações? "O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle". Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"! " (Trecho da Carta Encíclica do Papa Pio XI - durante o centenário das aparições da SS. Virgem em Lourdes - 02 de julho de 1957)
Reflexões:
Bernadete, cavando o solo com os seus dedos afiados, fazia surgir, pela graça de Nossa Senhora, uma fonte de água do milagre, o mais fecundo capítulo da apologética moderna.
Mostrou-nos ela a Rainha dos Santos; hoje começa a ensinar-nos o espírito de santidade. Já não é o sobrenatural acima de nós, mas dentro de nós.
A sua voz dir-nos-á de futuro: Vêde, homens pequeninos, materializados em gozos efêmeros, o que pode a ignorância, a humildade de uma camponesa iletrada, transformada pelo Espírito Santo.
É talvez mais bela esta segunda missão do que a primeira. Depois de nos revelar a Virgem, mostra-nos o Espírito Divino.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
GLOBALIZAÇÃO E FRATERNIDADE

domingo, 14 de fevereiro de 2010
BENTO XVI VISITA MALTA
Divulgado programa oficial da visita de Bento XVI a Malta
Foi divulgado o programa da visita que Bento XVI realizará a Malta nos dias 17 e 18 de Abril de 2010, por ocasião dos 1950 anos do naufrágio de São Paulo que o levou à costa daquela ilha mediterrânica.
Bento XVI chegará a Malta na tarde de Sábado, regressando a Roma no Domingo à noite.
À sua chegada, terá encontros com Autoridades Civis, visitando depois a Gruta de São Paulo, em Rabat.
No Domingo de manhã, o Papa celebrará Missa nas Granaries (em Floriana).
De tarde, terá um encontro com os jovens, no cais do porto de La Valetta.No total, Bento XVI estará pouco mais de 24 horas em Malta, onde terá seis intervenções públicas.
Programa (hora local )
Sábado, 17 de Abril
Itália- 15h25 Partida do Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci de Fiumicino (Roma)
Malta 17h00 Cerimónia de boas-vindas no Aeroporto Internacional de Malta, em Luqa. Discurso
18h15 Visita de cortesia ao Presidente da República no Palácio "Gran Maestri" em La Valletta. Discurso
19h45 Visita à Gruta de São Paulo, em Rabat. Oração e Saudação
Domingo, 18 de Abril
10h00 Missa na Praça "dei Granai" em Floriana. Homilia. Recitação do Regina Caeli.13h00 Almoço com os Bispos de Malta e com a Comitiva Papal na Nunciatura Apostólica, em Rabat16h00 Despedida da Nunciatura Apostólica
16h45 Viagem por mar entre o Cais do Porto de Kalkara e o Cais do Porto Grande de La Valletta
17h15 Encontro com os Jovens no Porto Grande de La Valletta. Discurso
18h40 Cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional de Malta. Discurso
19h10 Partida
Itália20h45
Chegada ao Aeroporto de Ciampino, em Roma
Fonte: Rv
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Á PROCURAR GRAVETOS, ENCONTROU NOSSA SENHORA

O pai, Francisco, deitou-se entre esgotado e deprimido.
O frio em Lourdes corta a pele como uma navalha e não havia lenha na lareira.
Bernadette prontificou-se a colher gravetos num bosque vizinho.
Iria junto com umas amigas que também tinham necessidade.
Louise, a mãe, não queria pois a saúde de Bernadette, que padecia de asma, andava fraca.
Porém, a necessidade e a insistência da filha levaram-na a aceitar. Aliás, Louise, ainda venderia uma parte daqueles gravetos e conseguiria fazer mais uma pobre sopa quente para o marido e os filhos naquela noite.
Bernadette foi, como sempre, levando seu terço no bolso. A mãe fez questão que voltasse para assistir às vésperas na igreja.
As meninas partiram com a ingênua alegria das almas sofridas, despretensiosas, generosas e sacrificadas.
Elas discutiram um pouco onde achar os melhores gravetos sem contrariar os proprietários dos bosques. Disputaram um pouquinho sobre o caminho a percorrer. Afinal puseram-se de acordo. Bernadette saiu na frente indicando a estrada.
Ouçamo-la contar ela própria o que então sucedeu.
“A primeira vez que fui à gruta, era quinta-feira, 11 de fevereiro.
Fui para recolher galhos secos com outras duas jovens.
Quando estávamos no moinho, eu lhes perguntei se queriam ver onde a água do canal se encontrava com o Gave.
Elas me responderam que sim. De lá, seguimos o canal e nos encontramos diante de uma gruta, não podendo mais prosseguir.
“Minhas duas companheiras se colocaram em condição de atravessar a água que estava diante da gruta. Elas a atravessaram e começaram a chorar.
Perguntei-lhes por que choravam, e disseram-me que a água estava gelada.
Pedi que me ajudassem a jogar pedras na água, para ver se podia passar sem tirar meus sapatos, mas disseram-me que devia fazer como elas, se quisesse.
Fui um pouco mais longe, para ver se podia passar sem tirar meus sapatos, mas não poderia”.
Esta preocupação se explica porque Bernadette sofria de asma, e a mãe não queria que tomasse friagem.
Prossegue o relato: “Então, regressei diante da gruta e comecei a tirar os sapatos.
Tinha acabado de tirar a primeira meia, quando ouvi um barulho como se fosse uma ventania. Então girei a cabeça para o lado do gramado, do lado oposto da gruta.
Vi que as árvores não se moviam, então continuei a tirar meus sapatos.“Ouvi mais uma vez o mesmo barulho.
Assim que levantei a cabeça, olhando a gruta, vi uma Dama vestida de branco.
Tinha um vestido branco, um véu branco, um cinto azul e uma rosa em cada pé, da cor da corda do seu terço.
“Eu pensava ser vítima de uma ilusão. Esfreguei os olhos, porém olhei de novo e vi sempre a mesma Dama. Coloquei a mão no bolso, para pegar o meu terço.
Queria fazer o sinal da cruz, mas em vão. Não pude levar a mão até a testa, a mão caía. Então o medo tomou conta de mim, era mais forte que eu.
Todavia, não fugi. A Dama tomou o terço que segurava entre as mãos e fez o sinal da cruz. Minha mão tremia, porém tentei uma segunda vez, e consegui. Assim que fiz o sinal da cruz, desapareceu o grande medo que sentia, e fiquei tranqüila.
“Coloquei-me de joelhos. Rezei o terço, tendo sempre ante meus olhos aquela bela Dama. A visão fazia escorrer o terço, mas não movia os lábios.
Quando acabei o meu terço, com o dedo Ela fez-me sinal para me aproximar, mas não ousei. Fiquei sempre no mesmo lugar.
Então desapareceu imprevistamente.
“Comecei a tirar a outra meia para atravessar aquele pouco de água que se encontrava diante da gruta, para alcançar as minhas companheiras e regressarmos.
No caminho de volta, perguntei às minhas companheiras se não haviam visto algo.“— Não.
“Perguntei-lhes mais uma vez, e disseram-me que não tinham visto nada.
Eu lhes roguei que não falassem nada a ninguém. Então elas me interrogaram:“— E tu viste algo?
“Eu lhes disse que não.“— Se não viste nada, eu também não.“Pensava que tinha me enganado. Mas retornando a casa, na estrada me perguntavam o que tinha visto.
Voltavam sempre àquele assunto. Eu não queria lhes dizer, mas insistiram tanto, que decidi dizê-lo, mas na condição de que não contassem para ninguém.
Prometeram-me que manteriam o segredo. Mas assim que chegaram às suas casas, a primeira coisa que contaram foi que eu tinha visto uma Dama vestida de branco.
Esta foi a primeira vez”.
Fonte: Lourdes e suas aparições
ADEUS CIDADE DE SÃO PAULO

Cidade de São Paulo, onde nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, criamos nossos filhos.
Cidade de São Paulo, onde nos doamos, acreditamos nas pessoas, fomos felizes e pudemos nos aproximar muito de Jesus e Maria.
Cidade de São Paulo, onde conhecemos o bem e o mau, o honesto e o desonesto, o trabalhador e o vagabundo.
Cidade de São Paulo, muito obrigado por tudo até mesmo por nos dar a oportunidade de conhecer e saber discernir entre o bravo e o fraco, o homem de caráter e o canalha.
Cidade de São Paulo, por aqui paramos e nos despedimos. Hoje voamos para novas pastagens. Fortalecidos, com o novo bico afiado, com as garras renascidas e as penas trocadas, como as águias, estamos prontos para as novas etapas da vida, para os novos desafios.
Cidade de São Paulo, escolhemos este dia 11 de fevereiro para nossa retirada, por ser dia de Nossa Senhora de Lourdes, Aquela que tanto nos abençoou e constantemente nos fortalece e nos cobre de abundantes Graças, nos deu e criou oportunidades inúmeras e esta sempre junto a esta nossa família.
Cidade de São Paulo, também lhe agradecemos por nos ter dado a oportunidade de criar este blog que está completando dois anos de vida a trabalho da Igreja Católica Apostólica Romana.
Cidade de São Paulo, cuida de nossos filhos e neto, de nossos amigos e dos mais necessitados.
Adeus Cidade de São Paulo, fortalecidos e renovados após 11 longos meses de esfoços, estamos prontos para novas e grandes conquistas junto e para Jesus e Nossa Senhora, em nossa nova morada.

A FAMÍLIA CATÓLICA
São Paulo 11 de fevereiro de 2010
REFLEXÃO: O VÔO DA AGUIA

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 50 dias.Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses vai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Fonte: Franciscanos
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
PAPA REITERA A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NAS RELAÇÕES ECONÔMICAS

Cidade do Vaticano, 10 fev (RV)
- Hoje, como todas as quartas-feiras, foi dia de Audiência Geral no Vaticano: o momento em que o papa encontra os fiéis e peregrinos provenientes de todo o mundo, que acorrem semanalmente a Roma, para ver e ouvir o pontífice e conhecer mais sobre o seu magistério.Devido à chuva que cai ininterrupta desde a noite de ontem, sobre a capital italiana, o encontro de Bento XVI com os fiéis realizou-se na monumental Sala Paulo VI. Em sua catequese, o Santo Padre reiterou que "a economia tem necessidade da ética", ao mesmo tempo em que recordou as milhares de pessoas afetadas pela crise econômica e suas consequências. O pontífice retomou, assim, a reflexão sobre sua última encíclica – a Caritas in Veritate, de 2009 –

Fonte: RV
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
AS CRIANÇAS DESEJAM SER AMADAS POR UMA MÃE E UM PAI QUE SE AMAM

Cidade do Vaticano,

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
REFLEXÃO: SER IDOSO, SER VELHO
"Idoso é quem tem muita idade; velho é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa degeneração das células;
a velhice, a degeneração do espírito.
Você é idoso quando se pergunta se vale a pena;
Você é velho quando, sem pensar, responde que não.
Você é idoso quando sonha;
Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende;
Você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando se exercita;
Você é velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor;
Você é velho quando só sente ciúmes.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;
Você é velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando o seu calendário tem amanhãs;
Você é velho quando ele só tem ontens.
O idoso se renova a cada dia que começa;
o velho se acaba a cada noite que termina, pois,
enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte,
de onde o sol desponta e ilumina a esperança,
o velho tem sua miopia voltada para as sombras do passado.
O idoso tem planos;
o velho tem saudades.
O idoso curte o que lhe resta da vida;
o velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e prenhe de esperança.
Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega.
Para o velho suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas, porque foram marcadas pelo sorriso;
as rugas do velho são feias, porque foram vincadas pela amargura.
Em suma, idoso e velho podem ter a mesma idade no cartório,
mas tem idades diferentes no coração.
Que você, idoso, viva uma longa vida, mas não fique velho nunca"
Jorge R. Nascimento
Fonte: Franciscanos
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A POBREZA CRIA DESIGUALDADES E OFENDE A VIDA

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
MENSAGEM DE BENTO XVI PARA A QUARESMA DESTE ANO

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A IGREJA EM DIÁLOGO COM A SOCIEDADE
