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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

TESTEMUNHO DE RECONCILIAÇÃO

Durante sínodo, religiosa da Ruanda dá testemunho de reconciliação
A Irmã Uwamariya perdeu sua família durante o genocídio da Ruanda
Por Carmen Elena Villa


CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 9 de outubro de 2009 (ZENIT.org).

- O testemunho dado pela Irmã Geneviève Uwamariya, da comunidade de Santa Maria de Namur, na Ruanda, comoveu os presentes nesta manhã, na sala sinodal.
A Irmã Uwamariya perdeu seu pai e vários dos seus familiares durante o genocídio ocorrido na Ruanda em 1994, um dos episódios mais sanguinários do século XX, no qual, de abril a julho, foram massacradas de maneira sistemática cerca de 1 milhão de pessoas.
Em meio às 21 intervenções, esta religiosa quis compartilhar uma experiência pessoal ocorrida 3 anos depois desta tragédia que, segundo ela, transformou sua vida e que, a seu parecer, exemplifica a forma como se deve viver a reconciliação em um continente ferido pela violência, pelas violações dos direitos humanos e pelos inúmeros problemas sociais.
A irmã recordou que, no dia 27 de agosto de 1997, através de um grupo da Divina Misericórdia de Kybuye (sua vila natal), ela se encontrou com um grupo de prisioneiros, vários deles autores materiais deste genocídio.
O objetivo do encontro era prepará-los para o Jubileu do ano 2000. Durante o encontro, ela pronunciou esta frase: "Se você foi uma vítima, ofereça o perdão a quem o fez sofrer", dizendo que somente assim a vítima se livraria desta carga de rancor e o criminoso, por conseguinte, do peso de ter cometido este mal.
"Imediatamente, um prisioneiro se levantou, pedindo misericórdia - testemunhou a religiosa. Eu estava petrificada, ao reconhecer o amigo da família que cresceu comigo", assegurou.
"Ele me confessou ser o assassino do meu pai. Deu-me os detalhes da morte dos meus entes queridos", disse. A irmã o abraçou e lhe disse: "Você é e continuará sendo meu irmão".
A religiosa confessou que, desta forma, ela sentiu que "tinha tirado um peso de cima de mim. (...) Reencontrei a paz interior e agradeci àquele que estava nos meus braços", comentou.
Ela disse que, para sua surpresa, ouviu esse homem gritar: "A justiça pode fazer seu trabalho e poderá me condenar à morte, mas agora eu sou livre!".
"Eu também gostaria de gritar a quem quiser me escutar - disse a religiosa - que você também pode encontrar a paz interior."
A partir daquele momento, a Irmã Geneviève Uwamariya começou a se encarregar de levar a correspondência da prisão para pedir perdão aos sobreviventes. Dessa forma, 500 cartas foram distribuídas. E com algumas respostas que receberam, os prisioneiros recuperaram a amizade com as vítimas e sentiram o verdadeiro perdão.
Este fato levou as vítimas a se reunirem. "São ações que serviram para que muitos vivessem a reconciliação", testemunhou.
Geneviève Uwamariya assegurou que seu povoado está repleto de viúvas e órfãos e que, desde 1994, foi reconstruído pelos presos.
Contou que lá operam associações de ex-presos com seus sobreviventes de diversas paróquias e destacou seu bom funcionamento.
"Desta experiência, deduzo que a reconciliação não procura somente reunir duas pessoas ou grupos em conflito - disse a irmã. Trata-se de estabelecer o amor em cada um e deixar que a cura interior chegue."
E concluiu garantindo: "Por isso, a Igreja é importante em nossos países, porque ela tem uma palavra a oferecer para curar, libertar e reconciliar".

Fonte: ZENIT.org

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