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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Papa em Ciudad Juarez apelou à conversão e à mudança


Papa Francisco em Ciudad Juarez, México - REUTERS

18/02/2016 08:45 




17 de fevereiro, último dia do Papa Francisco no México. O Santo Padre celebrou Missa no espaço da Feira de Ciudad Juarez no norte do país num altar montado a 80 metros da fronteira internacional entre o México e os EUA. Mais de 200 mil pessoas participaram na Eucaristia. Na sua homilia o Papa lembrou as vítimas da migração forçada, da violência, da droga e do tráfico humano.
Numa cidade que há cinco anos atrás foi catalogada como uma das mais perigosas do planeta devido à guerra entre os cartéis da droga, o Papa Francisco começou por citar, na sua homilia, o texto bíblico que apresentava a cidade de Ninive, “uma grande cidade que se estava auto destruindo em consequência da opressão e degradação, da violência e injustiça” – recordou o Papa. Ninive tinha “os dias contados, pois não era mais tolerável a violência nela gerada”.
Mas o Senhor enviou Jonas, o seu mensageiro, que ajuda os habitantes da cidade a compreenderem que com a sua forma de “comportar-se, regular-se, organizar-se, a única coisa que estão a gerar é morte e destruição, sofrimento e opressão”- disse o Papa:
”Por isso, Jonas parte; Deus envia-o para pôr em evidência o que estava a acontecer; envia-o para despertar um povo inebriado de si mesmo”.
“Neste texto” – continuou o Santo Padre – “encontramo-nos perante o mistério da misericórdia divina”. A misericórdia “aproxima-se de cada situação para a transformar a partir de dentro. Isto é precisamente o mistério da misericórdia divina: aproxima-se e convida à conversão, convida ao arrependimento; convida a ver o dano que está a ser causado a todos os níveis.”
“A misericórdia sempre entra no mal para o transformar” – afirmou o Papa Francisco:
“Há sempre a possibilidade de mudar, estamos a tempo de reagir e transformar, modificar e alterar, converter aquilo que nos está a destruir como povo, o que nos está a degradar como humanidade.”
O apelo de Jonas foi ouvido em Ninive e os homens e mulheres foram capazes de se arrepender e chorar. E “as lágrimas podem abrir o caminho à transformação” – disse o Papa implorando o dom das lágrimas, o dom da conversão também ali em Ciudad Juarez:
“Aqui em Ciudad Juarez, como noutras áreas fronteiriças, concentram-se milhares de migrantes da América Central e doutros países, sem esquecer tantos mexicanos que procuram também passar para ‘o outro lado’. Uma passagem, um caminho carregado de injustiças terríveis: escravizados, sequestrados, objetos de extorsão, muitos irmãos nossos acabam vítimas do tráfico humano.”
O Santo Padre referiu-se à “crise humanitária que, nos últimos anos, levou à migração de milhares de pessoas”. “São irmãos e irmãs que partem, forçados pela pobreza e a violência, pelo narcotráfico e o crime organizado. No meio de tantas lacunas legais, estende-se uma rede que apanha e destrói sempre os mais pobres. À pobreza que já sofrem, vem juntar-se o sofrimento destas formas de violência” – declarou o Papa que lembrou o sofrimento dos jovens que “tentam sair da espiral de violência e do inferno das drogas” e também “as mulheres a quem tiraram injustamente a vida”.
Por tudo isto, o Papa Francisco pediu a Deus o dom da conversão:
“Peçamos ao nosso Deus, o dom da conversão, o dom das lágrimas. Peçamos-Lhe a graça de ter o coração aberto, como os Ninivitas, ao seu apelo no rosto sofredor de tantos homens e mulheres. Não mais morte nem exploração! Há sempre tempo para mudar, há sempre uma via de saída e uma oportunidade, é sempre tempo para implorar a misericórdia do Pai.”
Em Ciudad Juarez a mudança já começou nos últimos anos e as taxas de criminalidade baixaram significativamente. O Papa Francisco a isso se referiu lembrando o trabalho de “muitas organizações da sociedade civil em favor dos direitos dos migrantes e do trabalho generoso de muitas irmãs religiosas, de religiosos e sacerdotes, de leigos votados ao acompanhamento e à defesa da vida”.
No final da sua homilia o Papa Francisco saudou em particular todos os fiéis que acompanhavam a celebração desde a diocese norte-americana de El Paso.

Fonte RV

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