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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bento XVI é exemplo de fé também para os luteranos

Pastor Kruse: "Bento XVI é exemplo de fé também para os luteranos"



Roma (RV) - O Pastor da comunidade evangélica luterana de Roma, Jens-Martin Kruse, publicou um documento intitulado "Bento XVI, exemplo de fé também para os luteranos".

O Pastor escreve que "Já no dia seguinte a sua eleição como Papa, realizada em 19 de abril de 2005, Bento XVI declarou, na mensagem aos cardeais, que o ecumenismo era um dos temas fundamentais do seu pontificado, definindo o seu compromisso prioritário «trabalhar incansavelmente para a reconstrução da unidade plena e visível de todos os seguidores de Cristo». Ciente de que, para fazer isto não são suficientes apenas as manifestações de boa vontade, mas são necessários «gestos concretos que entrem nos ânimos e mudem as consciências, chamando a cada um a uma conversão interior que é o pressuposto de qualquer progresso no caminho do ecumenismo»". Continuando a mensagem, diz Kruse, "desejo recordar três gestos do Papa Bento XVI porque, segundo a minha percepção e avaliação de pastor luterano em Roma, eles têm uma importância permanente para o ecumenismo, capaz de indicar o caminho”.

“O primeiro foi a visita, em 14 de março de 2010, à Comunidade Evangélica Luterana de Roma, com a qual Bento XVI, naquele dia, celebrou o culto na nossa igreja, a Christuskirche. Para nós foi um sinal muito especial de vínculo ecumênico. Em pequena escala, indica que lugar, para Bento XVI, ocupa o ecumenismo. Porque o Papa, como chefe da Igreja Católica romana, disponibilizou-se a celebrar, com a nossa pequena comunidade de Roma, um culto na nossa tradição luterana. O que mais impressionou algumas pessoas da minha comunidade na ocasião, foi a personalidade do Papa: o seu modo de apresentar-se, modesto e gentil; a cordialidade com que encontrou as pessoas e a sua devoção."

"Quem encontra o Papa – continua a mensagem - encontra um cristão que não coloca no centro a si mesmo nem o seu ministério, mas Jesus Cristo. É ele que quer conhecer sempre mais de perto e quer conduzir outras pessoas ao encontro d´Ele, porque experimentou por si mesmo como a fé dá sustentação, conforto e sentido à vida. Justamente isto que Bento XVI fez com suas pregações, com a catequese e com as visitas pastorais, no seu jeito discreto e humilde, mas também convincente, o que o torna um exemplo de fé também para os luteranos".

O Pastor Kruse, considera Bento XVI uma das personalidades mais importantes da nossa época, destacando sua preocupação e empenho pelas grandes questões do mundo contemporâneo. O Pastor destacou, em Bento XVI, as relações com as outras religiões, o empenho em favor da paz no Oriente Médio, os apelos em favor dos valores e tradições da sociedade e tantos gestos concretos de Bento XVI para com os mais desfavorecidos.

Em seguida, o representante da comunidade de Roma, voltou a recordar o segundo gesto que mostra a importância do ecumenismo em Bento XVI. Ele considerou de grande significado "a visita de Bento XVI ao ex-convento dos Agostinianos em Erfurt, a 23 de Setembro de 2011. Pela primeira vez um Papa visitou o lugar onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote e celebrou a primeira missa. Alí, o Papa e os bispos da Igreja evangélica na Alemanha reuniram-se para um encontro e celebraram juntos o culto". O Pastor Krause destacou o discurso de Bento XVI neste histórico local onde o Santo Padre disse: "A pergunta: qual é a posição de Deus nos meus confrontos, como eu me encontro diante de Deus? Esta pergunta de Lutero deve se tornar de novo, e certamente de uma forma nova, também a nossa pergunta, não acadêmica, mas concreta. Penso que este seja o primeiro apelo que deveremos sentir no encontro com Martinho Lutero".

“Sobre a situação ecumênica atual – escreveu o Pastor – o papa indicou dois desafios. Diante das pressões da secularização, as Igrejas deveriam, como primeira coisa, cuidar para não perder 'as grandes coisas que temos em comum, e que nos caracterizam como cristãos e que nos foram dadas como dom e como tarefa'. Em segundo lugar, as Igrejas deveriam ajudar-se mutuamente ‘a crerem de modo mais profundo e mais vivo. Não serão as táticas a salvar-nos, a salvar o cristianismo, mas uma fé repensada e revivida em modo novo, mediante a qual Cristo, e com Ele o Deus vivo, entre neste mundo' “. A este ponto, Krause destacou que pela primeira vez um papa visitou um local central da Reforma luterana e celebrar um culto ecumênico, o que deu um impulso importante ao ecumenismo.

Em seguida, o Pastor falou do terceiro gesto ecumênico de Bento, que 'o comoveu muito'. Durante a oração para a abertura do Encontro Europeu dos jovens, na Praça de São Pedro a 29 de dezembro de 2012, no lugar onde, habitualmente, se encontra a cátedra do Papa, havia uma cruz. Como os irmãos de Taizé, também o Papa se ajoelhou diante da cruz, permanecendo assim por alguns minutos em oração e meditação. Um gesto impressionante da concepção que o Papa tem de si e um indício claro da mensagem fundamental da fé: há um só Cristo, para o qual olhamos juntos. E também neste gesto, Bento XVI, no seu discurso, ligou-o a uma clara declaração em favor do ecumenismo: “Vos asseguro o compromisso irrevogável da Igreja católica em prosseguir na busca de caminhos de reconciliação para atingir a unidade visível dos cristãos”. (JE)

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