Bento XVI no Líbano: alento para os cristãos
Cidade do Vaticano (RV) – Na Audiência Geral de quarta-feira, o Papa manifestou mais uma vez sua expectativa, que lhe dará a possibilidade de encontrar os numerosos membros da sociedade libanesa: os responsáveis civis e eclesiais, os fiéis católicos de diversos ritos, outros cristãos, muçulmanos e drusos dessa região. Falando de modo especial aos cristãos, o Pontífice exorta toda a comunidade do Oriente Médio a ser construtora de paz e protagonista de reconciliação. A história do Oriente Médio nos ensina o papel importante e também primordial desempenhado pelas diferentes comunidades cristãs no diálogo inter-religioso e intercultural. Peçamos a Deus que doe a esta região do mundo a paz almejada, no respeito das legítimas diferenças, disse ainda o Pontífice.De fato, a vida dos cristãos no Oriente Médio não é fácil, e devem lutar para não desaparecerem da região onde o Cristianismo nasceu.A situação em alguns países se tornou mais complicada nos últimos anos. No Iraque, por exemplo, são vítimas de perseguições. Com a guerra e ataques contra igrejas, a maior parte dos cristãos teve de se refugiar em outros países.No Egito, a primavera árabe também incidiu na relação entre cooptas e muçulmanos, e alguns cristãos saíram do país em busca de asilo.O caso da Síria também é emblemático, principalmente nesses meses de guerra. Há cristãos entre os milhares de refugiados que estão abandonando o país, tendo como meta justamente o Líbano, o país anfitrião do Papa. Muitos cristãos árabes hoje vivem na diáspora, inclusive no Brasil. Foi lá que Cristiane Murray contatou o Pe. Elias Karam, Pároco da Catedral de Nossa Senhora do Líbano, em São Paulo. Ele fala do que o Papa representa para os libaneses, em especial para os cristãos:
Fonte: RV
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