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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

VINDE, Ó MENINO JESUS


Vinde, ó Menino Jesus!

Hungria, outubro de 1956. Enquanto nas ruas de Budapeste o país é agitado por manifestações revolucionárias, no âmbito de uma paróquia desenvolve-se um dos mais belos episódios da resistência húngara ao regime ateu. Nele transparece todo o vigor da alma católica do povo magiar(húngaro), modelado ao longo de mil anos por uma incontável falange de Santos. Uma frágil criança enfrenta com firmeza a perseguição contra sua fé infantil, mas já inquebrantável, e assim aniquila o adversário. Constituiu aí um magnífico exemplo para nós neste pardacento ano de 1974. Os católicos que formam hoje um imenso bloco de mais de 650 milhões de almas, se procurarem avivar e fortalecer a fé, ergueriam uma barreira intransponível ao mal que avança. O maravilhoso milagre que a seguir vamos narrar, aconteceu há 18 anos. Transmitiu-o o próprio pároco, padre Norberto, um dos últimos fugitivos dos perseguidores da Igreja que atearam fogo para queimar a seiva ardente das almas cheias de fé, dessa sofrida nação. A Comunhão, fonte de energia para a alma A professora Gertrudes, atéia militante, ensinava na escola da paróquia, a serviço do governo ateu. Todas as suas lições giravam em torno da impiedade e da negação de Deus, pois essa era a sua missão. Tudo lhe servia para difamar e ridicularizar a Igreja Católica. O seu programa de ensino era simples: arrancar a fé da alma das crianças e assim formar legiões de pequeninos “sem Deus”.
As crianças, mesmo intimidadas, não se deixavam convencer com as troças (zombarias) da mestra. Coisa curiosa: Gertrudes parecia adivinhar quais as alunas que tinham comungado naquele dia, e eram as que mais perseguia. Uma tarde, a menina Ângela de 10 anos, procurou o padre Norberto, pedindo licença para comungar diariamente. Muito inteligente e bem dotada, era a melhor aluna da classe e da escola. O sacerdote mostrou-lhe os riscos a que se expunha, mas ela insistiu: “-- O Senhor Padre disse-me que eu devo dar bons exemplos na sala de aula e na escola. E para os dar, preciso de sentir-me forte na fé. Asseguro-lhe que a professora não conseguirá apanhar-me em erro ou em dúvidas. Nos dias em que comungo, sinto-me mais fortalecida. E assim saberei como conduzir-me quando ela caçoar da Igreja. Por favor, não me recuse o que lhe peço, Senhor Padre.” O Padre Norberto então acedeu. E desde esse dia, Ângela passou a viver um verdadeiro inferno na sala de aula. Apesar de saber sempre as lições, qualquer coisa era pretexto para a mestra implicar com ela. A criança resistia, mas ficava abatida, a olhos vistos. A partir de novembro, as aulas passaram ser autênticos duelos, entre essa mulher atéia e a pequena discípula. Aparentemente, a mestra triunfava e dizia sempre a última palavra. Todavia, a sua irritação era tão grande que até o silêncio de Ângela a punha fora de si. Apavoradas, as outras crianças pediam socorro ao padre Norberto, que nada podia fazer.
--“Graças a Deus - lembra ele - Ângela continuava firme na sua fé, e a nós restava rezar, e rezar com absoluta confiança na Misericórdia Divina.” Um estratagema Pouco antes do Natal, a 17 de dezembro, a professora inventou um estratagema cruel, por onde esperava dar um golpe mortal nas “superstições que infestavam” a escola. E preparou a cena com todo cuidado. Naturalmente, a pobre Ângela foi a vítima. Com voz adocicada, ela fez um longo falatório, para que a classe se certificasse que as pessoas vivas atendem quando são chamadas. E as pessoas mortas, ou as que só existem nas histórias – como o Barba Azul – não podem aparecer.
E mandou Ângela sair da sala e ficar do lado de fora. Ato contínuo, disse para as alunas chamarem-na em côro. Ângela entrou, muito intrigada, e pressentindo uma cilada nisso tudo.
--Afinal, concluiu a mestra, estamos todas de acordo, não é? Quando chamamos aqueles que vivem, que existem, eles vêm, é claro. Quando chamamos os que não existem, eles não podem vir. A

Ângela que está aqui, viva, em carne e osso, ouviu nós a chamarmos e veio ter conosco. Já que estamos nessa festa que vocês chamam de Natal, suponhamos que chamassem o Menino Jesus. Parece que há entre vocês quem acredita nEle... Houve um instante de silêncio, de medo talvez, e aquelas vozes responderam timidamente: “Nós acreditamos!”. --“E você Ângela, você crê que o Menino Jesus te ouve, quando o chama?” A menina então compreendeu a cilada que pressentira, mas desconhecia o tamanho da perversidade da mesma e respondeu com clareza: --“Sim, creio que Ele me ouve!” --“Muito bem, replicou a mestra. Façamos agora uma experiência: as meninas viram que quando a chamamos, Ângela veio imediatamente. Se o Menino Jesus existe, Ele ouvirá que O estamos chamando. Pois então, vocês todas gritem ao mesmo tempo e com força: -- “Vem, Menino Jesus!” Um, dois , três! Chamem ele, vamos! Intimidadas, as meninas permaneciam caladas. Os argumentos da mestra tinham-nas impressionado, e Gertrudes soltou uma gargalhada diabólica e prolongada. O milagre De repente, deu-se o imprevisto. Num lance inspirado, Ângela dirigiu-se para o meio da classe. Nos seus olhos brilhava um clarão de confiança. Olhou para as colegas e disse em voz firme:
--“Meninas, vamos chamar o Menino Jesus. Vamos gritar todas juntas: “Vem, Menino Jesus!”. Num instante todas se puseram de pé e fizeram suas vozes ecoar pela escola num uníssono vibrante: “Vem, Menino Jesus! Vem, Menino Jesus! Vem, Menino Jesus!” A professora não esperava esta súbita reação infantil. Um impulso sobrenatural se reuniu em torno daquela criança que se revelara “chefe” e esperava o milagre. Quando o clamor estava no seu auge, a porta da sala abriu-se sem ruído, entrando por ela uma intensa claridade, que crescia, crescia, como a chama de um enorme fogo. No meio desse clarão, apareceu um globo cheio de luz, que abrindo-se apareceu um Menino lindo e risonho, vestido de luz. O Menino sorria, não falava, e todas as alunas sorriam também, tranqüilas e contentes. Depois o globo fechou-se de mansinho e saiu pela porta, que também fechou-se sem que ninguém lhe tocasse. As crianças olhavam ainda para a porta, quando um grito agudo se fez ouvir. Aterrada, com olhar espantado, braços erguidos e mãos na cabeça, a professora grita como louca: -- “Ele veio! Ele existe! E fugiu pela porta, corredor afora. Padre Norberto conta que interrogou uma a uma as crianças que presenciaram o fato. E atesta sob juramento que não encontrou a menor contradição nas palavras delas.
Quanto à Profa. Gertrudes, deu entrada numa casa de saúde. O cérebro ressentiu-se do tremendo abalo que sofreu e não cessava de repetir: --“Ele veio! Ele veio!”

Fonte: (Texto extraído da reportagem de Maria Minovskca, publicada na revista “Magnificat” de Braga, Portugal – ano XVI - nº 2 – fevereiro, março de 1966)

Este fato é verídico e universalmente conhecido. Mostra bem como um homem, ou mesmo uma frágil criança, pode catalisar em torno de si toda uma reação, quando ela se mostra símbolo vivo da verdadeira .

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