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quinta-feira, 26 de maio de 2011
MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO

domingo, 22 de maio de 2011
BEATIFICAÇÂO DA MADRE CLARA DO MENINO JESUS

Em agradecimento e alegria estiveram delegações de Angola, Itália, Brasil, Timor, Filipinas, América do Sul e do Norte, Índia e Moçambique, de Espanha veio também um numeroso grupo de religiosas.
"Nunca pensei chegar a viver este momento indiscritível," eram as palavras da Irmã Maria Rita Gaspar que há 20 anos vive na casa mãe da congregação, em Linda a Pastora.
Em declarações à Agência ECCLESIA, a religiosa mostrava a alegria de estar a primeira vez no estádio do Restelo, ter vivido os preparativos de embelezar a cerimónia e agora viver o auge do momento.
Os crentes que acompanharam a cerimónia de beatificação da Madre Maria Clara mostraram-se entusiasmados batendo palmas e acenando os lenços a cada intervenção que davam cor a metade do estádio.
No fim da celebração, ao som do hino da Madre Clara, as palmas ecoavam e por alguns rostos se viam descer lágrimas.
BEATA IRMÃ DULCE

BEATIFICAÇÂO DA IRMÃ DULCE
- Cerca de 70 mil pessoas devem assistir neste domingo a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce em Salvador. Ela ficou conhecida como "Anjo Bom da Bahia" pelo trabalho a favor dos pobres.
Neste sábado houve ensaio para a cerimônia de domingo no Parque de Exposições. No Santuário Irmã Dulce foi realizada uma missa e das 19h de sábado às 7h de domingo ocorre uma vigília de fiéis. Pelo menos 1,3 mil fiéis participam da concentração.
A freira baiana começou ainda jovem a cuidar dos pobres e doentes. Há sessenta anos, Irmã Dulce improvisou uma enfermaria em um galinheiro em Salvador.
Hoje, no mesmo terreno, está um hospital que atende de graça 150 mil pessoas por mês. O hospital emprega muita gente que a freira amparou.
- Naquele momento eu estava necessitando muito dela e ali ela foi minha segunda mãe - diz Marlene Teles, que trabalha como encarregada de limpeza no hospital.
A comunidade de Alagados era uma das regiões preferidas de Irmã Dulce.
- Ela vinha de iniciativa própria visitar moradores trazendo remédios e alimentação - diz o padre Rafael Cerqueira, da Igreja de Alagados.
Irmã Dulce morreu em 1992 aos 78 anos. A capela onde repousam os restos mortais dela já é um local de peregrinação.
Devotos de todo Brasil vão até o santuário para chegar perto do túmulo da freira. A sepultura está coberta por centenas de demonstrações de fé. São fotografias e cartas de fiéis pedindo graça.
Depois do parto do segundo filho, Claúdia Cristiane, que mora no interior de Sergipe, foi desenganada pelos médicos e pediu ajuda à freira.
A cura foi considerada um milagre pelo Vaticano e serviu de base para o processo de beatificação.
A cerimônia acontece neste domingo no Parque de Exposições de Salvador. 400 caravanas, de vários estados, estarão presentes.
Só tenho a agradecer a ela e a Deus', diz mulher que recebeu milagre de Irmã Dulce

A 9 dias da beatificação do "Anjo bom da Bahia", nome dado à freira pelo escritor Jorge Amado, Cláudia, de 42 anos, tornou-se ilustre na cidade onde reside com o marido, caminhoneiro, e os dois filhos, de 21 e 10 anos.
Isso porque a Igreja Católica revelou que foi ela que, em janeiro de 2001, sofreu hemorragia grave após o parto do segundo filho, Gabriel, e posteriormente recebeu um milagre de Irmã Dulce.
Os médicos, segundo a funcionária pública, já desacreditavam que ela pudesse sobreviver.
Cláudia conta que em 10 de janeiro daquele ano foi a Itabaiana, cidade próxima a Malhador, para dar à luz ao segundo filho.
Com 9 meses de gestação, foi atendida na Maternidade São José. Após o parto, teve uma hemorragia e passou por três cirurgias antes de ser transferida para o Hospital e Maternidade Renascença, na capital sergipana, em coma.
- Os médicos de Itabaiana disseram à minha família que haviam feito tudo o que foi possível para me salvar. Estava em coma e não me recordo de como tudo aconteceu - diz.
Em Aracaju, recebeu a visita do amigo e padre José Almir de Menezes, que levou uma foto de Irmã Dulce e pediu à freira que salvasse Cláudia.
- Não me lembro dessa visita. Sei que depois de alguns dias a hemorragia estava contida e eu, recuperada. Só tenho a agradecer a Irmã Dulce e a Deus, e também ao padre José Almir, um grande amigo da família - acrescenta.
A funcionária pública disse que antes do segundo parto não conhecia a história de vida do "Anjo Bom da Bahia".
- É uma grande satisfação ter recebido essa graça. Tinha fé, mas não a conhecia. E veio justamente de Irmã Dulce, que foi uma pessoa que fez tudo pelos mais humildes - diz.
O padre José Almir de Menezes, de Nossa Senhora das Dores, no interior de Sergipe, foi quem pediu ajuda espiritual de Irmã Dulce para salvar a vida da amiga:
- Eu disse a ela, você acredita que Irmã Dulce pode interceder por você? Ela disse acredito. Rezamos um pouco, dei a unção dos enfermos. Ela teve alta entre dois dias e meio e três dias depois - conta o padre.
O cirurgião Sandro Barral afirma que a mulher foi examinada por mais de 10 médicos no Brasil e por seis médicos na Itália e ninguém teve explicação científica para a recuperação da paciente.
- Ninguém conseguiu explicar porque a melhora se processou de forma tão rápida, em condição tão adversa - afirma.
A cerimônia de beatificação da freira baiana, morta em 1992, aos 77 anos, acontece no próximo dia 22 de maio, no Parque de Exposições de Salvador. Às 14h, haverá um espetáculo artístico reunindo mais de 600 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA) - complexo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce - com idades entre 6 e 15 anos.
Após a apresentação das crianças, terá início, às 17h, a celebração canônica com uma missa seguida do roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano.
A cerimônia será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, o delegado papal na solenidade, representando o Papa Bento XVI.
Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A.sábado, 21 de maio de 2011
IRMÃ DULCE - BIOGRAFIA
............Irmã Dulce: A minha politica é a do amor ao próximo.
Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Aos 13 anos, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa.
Com o consentimento da família e o apoio da irmã Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe.
Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco.
No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações.
Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.
No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas.
Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.
Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais.
Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.
Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz.
Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.
Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo II fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma.
Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos.
No ano 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo II com o título de Serva de Deus.
O processo de beatificação de irmã Dulce tramitou na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano e está marcado para o dia 22 de maio de 2011, em Salvador - Bahia - Brasil.
Fonte: educação-UOL
domingo, 15 de maio de 2011
IV DOMINGO DO TEMPO PASCAL: REFLEXÃO

sábado, 14 de maio de 2011
CRISTÃOS NÃO TENHAM MEDO DE ANUNCIAR EVANGELHO

Cidade do Vaticano, 14 mai (RV)
É NA FAMÍLIA QUE O HOMEM SE REALIZA

sexta-feira, 13 de maio de 2011
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Hoje, 13 de maio, festejamos o dia de Nossa Senhora de Fátima
Clique na foto e participe das festividades
A FAMÍLIA CATÓLICA
quarta-feira, 11 de maio de 2011
"ORAÇÃO NÃO É FÓRMULA, MAS ATITUDE"

PAPA: "ORAÇÃO NÃO É FÓRMULA, MAS ATITUDE"
Cidade do Vaticano, 11 mai (RV) - O papa concedeu audiência geral nesta quarta-feira, como habitualmente. O encontro, na Praça São Pedro, reuniu dezenas de milhares de peregrinos e turistas. A catequese de Bento XVI deu sequência à reflexão iniciada na última semana e continuou falando hoje sobre a oração como algo intrínseco ao homem.
“O homem foi criado por Deus e para Deus” – disse ele, explicando que hoje, parece que Deus está fora do horizonte de muitas pessoas, enquanto ao mesmo tempo, verifica-se um despertar do sentimento religioso, que não desapareceu, por mais que muitos o tivessem previsto.
Apesar de ter perdido a semelhança com Deus por causa do pecado, o homem mantém o desejo Daquele que o chama à existência, e todas as religiões testemunham essa busca fundamental. A conseqüência – prosseguiu o papa – é que não existe uma grande civilização que não seja religiosa.
Bento XVI completou sua catequese afirmando que “a oração é expressão do desejo que o homem tem de Deus. Não é uma fórmula simples, mas uma atitude, um estar diante de Deus. Enraizada dentro de nós, é o lugar da gratuidade, da busca do inefável. A oração é um dom, pois é diante de Deus que se revela o momento em que a resposta do homem se transforma em íntima relação com Ele”.
Resumindo seu ensinamento desta quarta-feira em português, o papa disse:
“Queridos irmãos e irmãs,
Dando continuidade à reflexão sobre a oração, iniciada na semana passada, lembro que o homem é um ser religioso por natureza. Ele sente necessidade de sair de si mesmo ao encontro d’Aquele que é capaz de planificar a grandeza e a profundidade do seu desejo: o homem tem em si o desejo de Deus. E, o homem sabe que pode dirigir-se a Deus, sabe que Lhe pode rezar. São Tomás de Aquino define a oração como «expressão do desejo que o homem tem de Deus». Esta atração, que o próprio Deus colocou no homem, é a alma da oração que depois se reveste de muitas formas e modalidades. Na dinâmica desta relação com Deus que dá sentido à existência, a oração tem uma das típicas expressões no gesto de ajoelhar, declarando ter necessidade d’Ele. Assim, a oração, que é abertura e elevação do coração a Deus, se torna relação pessoal com Aquele que nunca se esquece do homem, tomando Deus a iniciativa de chamá-lo ao misterioso encontro da oração”.
Em seguida, o papa fez uma saudação aos grupos de brasileiros presentes na Praça e concedeu a todos a sua benção apostólica.
“Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, particularmente aos fiéis brasileiros vindos das paróquias em Goiânia e Teresópolis, e aos grupos da Família Franciscana e de Schoenstatt. Aprendei a reconhecer no vosso íntimo a voz de Deus que, na oração, chama à profundidade da vossa existência, à fonte da vida e da salvação. Que Ele vos abençoe a vós e as vossas famílias!”.
Fonte: RV
terça-feira, 10 de maio de 2011
DOM RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS, NOVO PRESIDENTE DA CNBB
CONHEÇA DOM RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS

sexta-feira, 6 de maio de 2011
CRISTIANISMO NÃO É RELIGIÃO DE RECORDAÇÕES, MAS BUSCA DO SENHOR NO PRESENTE


quinta-feira, 5 de maio de 2011
INICIATIVAS DO VATICANO NA INTERNET

quarta-feira, 4 de maio de 2011
NÃO TENHAIS MEDO ! ABRI, ESCANCARAI AS PORTAS A CRISTO

“Não tenhais medo! Abri, escancarai as portas a Cristo!”
“Lançai-vos ao mar!”
Inspirados e motivados por essas exortações de nosso amado e saudoso Papa, hoje Beato João Paulo II, iniciamos há três anos e dois meses, este modesto site católico.
Nossa intenção era ajudar a divulgar e compartilhar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, além de devoções, orações, fatos e acontecimentos diários da Igreja Católica Apostólica Romana.
Pela graça de Deus e pela proteção de Nossa Senhora, a quem nossa vida e este site foram consagrados, estamos vendo chegar o gratificante número de 400.000 visitas.
Por tão auspicioso fato, queremos louvar e agradecer a Deus, pois sem Ele, nada se faz, nada se consegue, e à Nossa Mãe Santíssima, cuja poderosa intercessão tem obtido as graças necessárias para a boa continuidade desse trabalho.
Agradecemos também, de todo o coração, a vocês, amigos seguidores e visitantes, pois sem a sua presença não teríamos chegado até aqui.
Que Deus os abençoe, hoje e sempre.
E na nossa pequenez, na nossa fraqueza, pedimos que a força de Cristo continue a nos conduzir a cada dia nessa missão tão desejada por S.S. o Papa Bento XVI, de serem utilizados todos os meios de comunicação, em especial a Internet, para a Nova Evangelização.
Com carinho e gratidão,
A Família Católica
terça-feira, 3 de maio de 2011
RESTOS MORTAIS DO BEATO JOÃO PAULO II

Entre os fiés que na manhã de hoje visitaram o novo altar estava um grupo de brasileiros. A mineira Carmelina Moraes foi uma das primeiras brasileiras a ver o novo altar do Beato João Paulo II.
“Estou muito emocionada. Uma emoção enorme. Tudo muito lindo, aí esta a expressão suprema da religião”, disse a mineira.
Ana Jorgina, do Rio de Janeiro, também estava esta manhã na Praça de São Pedro.
“A gente achou muito bonito. Na capela de São Sebastião então, dois mártires”, destacou a carioca.
Luiz Correa, também do Rio, ficou impressionado.
“Acho que o Papa João Paulo II foi uma pessoa que mereceu e fez muito pela comunidade cristã”, refletiu.
Outra carioca, Terezinha da Silva, resume o sentimento dos brasileiros que visitaram o novo altar do Beato João Paulo II, agora dentro da Basílica de São Pedro.
Fonte: RV
segunda-feira, 2 de maio de 2011
MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS REÚNE MILHARES DE PESSOAS NA PRAÇA SÃO PEDRO
Cidade do Vaticano, 02 mai (RV)
- A Praça São Pedro encheu-se novamente esta manhã com 150 mil fiéis para a missa de agradecimento pela beatificação de João Paulo II, presidida pelo Cardeal-secretário de Estado, Tarcisio Bertone.
Na procissão de entrada, foi levada a ampola com o sangue do Beato João Paulo II, no mesmo relicário utilizado ontem por ocasião da beatificação.
Na homilia, o cardeal lembrou o dia dos funerais e de modo especial, o momento em que o vento fechou docemente as páginas do Evangelho colocado sobre o caixão. Para ele, aquela sugestiva imagem recorda que o diálogo entre Cristo e o homem marcou toda a vida de Karol Wojtyła, conduzindo-o ao serviço total à Igreja e à sua entrega pessoal a Deus e aos homens.
“João Paulo II era um autêntico defensor da dignidade de todo ser humano e não um simples combatente por ideologias político-sociais. Para ele, cada homem e cada mulher era um filho e uma filha de Deus, independentemente da raça, da cor da pele, da origem geográfica e cultural e da fé religiosa”.
O Cardeal Bertone pediu que agradeçamos ao Senhor por nos ter dado um Pastor como ele, que sabia ler os sinais da presença de Deus na história e que os anunciava em todo o mundo, em todas as línguas.
Devemos agradecer seu testemunho crível, transparente, que soube nos ensinar a viver a fé e defender os valores cristãos, começando pela vida, sem complexos e sem temores.
Damos graças a Deus por ter nos dado um papa que propiciou à Igreja católica não apenas projeção universal e autoridade moral jamais vistas antes, mas especialmente, depois da celebração do Grande Jubileu do Ano 2000, uma visão mais espiritual, mais bíblica, mas centrada na Palavra de Deus.
Ele nos deixou uma Igreja renovada, pronta para a ‘nova evangelização’, uma Igreja que intensificou as relações ecumênicas e inter-religiosas e que encontrou um frutífero diálogo com os jovens.
Enfim, temos que agradecer ao Senhor porque nos deu um Santo como Ele: “Era um homem verdadeiro, ligado inseparavelmente a Aquele que é a Verdade. A sua santidade foi vivida, especialmente nos últimos meses, nas últimas semanas, em total fidelidade à missão que lhe foi atribuída, até a morte”.
Concluindo, o Cardeal Bertone disse que João Paulo II foi um homem de fé e de oração, e que isso deve iluminar nossas vidas a fim de que sigamos seu exemplo e ensinamentos.
“Voltam à nossa memória suas incessantes exortações a cooperarmos generosamente na realização de uma humanidade mais justa e solidária, a sermos agentes de paz e construtores de esperança”.
(CM)
Fonte: RV
domingo, 1 de maio de 2011
BEATO JOÃO PAULO II



Vallini, vigário-geral do papa para a Diocese de Roma, que leu também a biografia de João Paulo II.

VIGÍLIA CONTA COM MAIS DE 200 MIL PESSOAS

Cidade do Vaticano, 1º mai (RV) -

A VIDA DE KAROL WOJTYLA - BEATO JOÃO PAULO II

No período de sua juventude, Karol Wojtyla demonstra uma forte ligação com o teatro, a música e a literatura, mas um encontro com bispo titular de Cracóvia na época, Cardeal Adam Stefan Sapieha, durante um visita pastoral, desperta pela primeira vez no jovem polonês o desejo de seguir a vida sacerdotal. Apesar do pendor pela vida religiosa, no começo de sua vida universitária Karol Wojtyla se dedica apenas ao teatro. Monta com amigos um grupo de teatro, mas o início da 2ª Guerra Mundial muda seus planos.
Começo da vida sacerdotal
Em 1942, um ano após a morte de seu pai, o futuro Papa ingressa clandestinamente - com o auxílio do bispo titular de Cracóvia - no Departamento Teológico da Universidade Jaguelloniana, e assim começa a viver seus primeiros dias como seminarista. Em 1946, com 26 anos, Karol Wojtyla é ordenado sacerdote no Seminário Maior de Cracóvia, celebrando sua primeira Missa na Cripta de São Leonardo, na Catedral de Wavel.
No mesmo ano de sua ordenação, Padre Wojtyla é enviado por Dom Sapieha até Roma, onde doutora-se em Teologia e Filosofia pela Pontifícia Universidade "Angelicum". Em 1948, volta à Polônia, e após uma rápida passagem pelo interior do país, instala-se novamente em Cracóvia, onde vai aprofundar seus estudos filosóficos, sem deixar, obviamente, seu trabalho como pastor.
Em 1949, com o intuito de obter seu "doutorado de Estado", Karol Wojtyla retorna à Universidade Jaguelloniana. Na instituição de ensino permanece por mais cinco anos até obter o título acadêmico, com uma tese que relaciona a moral cristã com os estudos fenomenológicos do filosofo alemão Max Scheler.
Já doutorado, Padre Wojtyla passa a lecionar na Universidade Católica de Lublin, como titular da cadeira de Ética. Concomitantemente, também dá aulas na Universidade Estatal de Cracóvia.
Bispo, arcebispo, cardeal e Papa
Seguindo sua carreira religiosa, em 1958 é nomeado, pelo Papa Pio XII, bispo titular de Olmi e auxiliar de Cracóvia, tornando-se assim o membro mais jovem do episcopado polonês. Doze anos depois de se tornar sacerdote e presidir sua primeira missa, Karol Wojtyla volta à Catedral de Wavel, agora para ser ordenado bispo pelas mãos do bispo titular, Dom Eugeniuzs Baziak.
No período em que atua como bispo auxiliar, Karol Wojtyla participa ativamente do Concílio Vaticano II (1962-1965). Nesta importante série de reuniões que mudou os rumos pastorais e doutrinais da Igreja Católica, o futuro papa tem importante papel na elaboração da constituição "Gaudium et Spes".
Em 1964, falece o bispo titular de Cracóvia, Dom Baziak. A ascensão de Karol Wojtyla é rápida. Somente após seis anos de sua ordenação episcopal, é nomeado responsável pela diocese polonesa. Um ano depois, o Papa Pio XII ascende Cracóvia à categoria de arquidiocese e Wojtyla torna-se arcebispo.
Na arquidiocese de Cracóvia, Wojtyla destaca-se, entre outras atividades, por seu trabalho de integração dos leigos; de promoção humana e do apostolado juvenil; de formação religiosa dos trabalhadores e por sua forte oposição ao governo comunista que comanda a Polônia na época.
Com pouco mais de 40 anos de idade, a atuação pastoral e intelectual de Karol Wojtyla já se mostra profícua e seu futuro clerical bastante promissor. Não causa espanto então quando, em 1967, o Papa Paulo VI cria-o cardeal.
Como cardeal, Karol Wojtyla participou de cinco Assembleias do Sínodo dos Bispos, que aconteceram previamente ao seu pontificado. Cardeal Wojtyla também foi responsável pela ordenação sacerdotal mais numerosa de sua época. Em 1974, o então purpurado ordenou 43 novos sacerdotes.