Londres,
............ - Eucaristia, Devoção a Maria e Fidelidade ao Papa – ............
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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
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sábado, 28 de fevereiro de 2009
DOM RICHARD WILLIAMSON PEDE PERDÃO
Londres,
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
PERPLEXIDADE PELA ENTREVISTA DE HANS KUNG
Cidade do Vaticano, 27 fev (RV)
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
DEZ NOVOS SANTOS
Celebrado consistório no Vaticano
O próprio Papa anunciou no consistório ordinário público na Sala Clementina do Palácio Apostólico.
Segundo este anúncio, no domingo, 26 de abril acontecerá a cerimônia de canonização dos beatos: – Arcangelo Tadini, italiano, sacerdote e fundador da Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré;
– Bernardo Tolomei, italiano, abade e fundador da Congregação de Santa Maria do Monte Oliveto da Ordem Beneditina. A aprovação do decreto de reconhecimento do milagre se deu em 3 de julho passado.
– Nuno de Santa Maria Álvarez Pereira, português, religioso carmelita, cujo decreto de reconhecimento do milagre também se deu em 3 de julho;
– Gertrude (Caterina) Comensoli italiana, fundadora do Instituto das Irmãs do Santíssimo Sacramento. A aprovação do decreto de reconhecimento do milagre se produziu em 17 de março passado;
– Caterina Volpicelli, italiana, fundadora da Congregação das Servas do Sagrado Coração.No domingo, 11 de outubro de 2009, acontecerá a cerimônia de canonização dos beatos:
– Zygmunt Zscesny Felínski, polonês, bispo e fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas da Família de Maria;
– Francisco Coll i Guitart, espanhol, sacerdote dominicano e fundador da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciação da Beata Virgem Maria;
– Jozef Damian de Veuster, holandês, sacerdote da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria e da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento do Altar.
– Rafael Arnáiz Barón, espanhol, religioso da Ordem Cistercense da Estrita Observância;
– Marie de la Croix (Jeanne) Jugan, francesa, fundadora da Congregação das Irmazinhas dos Pobres.
O consistório reuniu 39 cardeais ao redor do Papa. O Santo Padre perguntou seu parecer sobre as canonizações propostas aos presentes, entre os quais se encontrava o cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, os arcebispos Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, Dominique Mamberti, secretário para as relações com os Estados, e Carlo Maria Vigano, núncio apostólico, delegado para as representações pontifícias.
Depois de ter recebido o parecer favorável, o Papa decidiu inscrever no elenco dos santos os dez beatos.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
"SÓ A EVANGELIZAÇÂO" DARÁ RESPOSTA AOS PROBLEMAS NA AMÉRICA LATINA
Aparecida «fez o correto» dando prioridade ao anúncio do Evangelho
Por Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO,
- É necessário neste momento «impulsionar a Missão Continental» posta em andamento a partir da Assembléia do CELAM em Aparecida (Brasil, maio de 2007), já que «só assim se poderá dar uma resposta adequada» à situação atual dos países latino-americanos.
Assim expressou hoje o Papa na audiência concedida aos membros da Pontifícia Comissão para a América Latina, que estão atualmente realizando sua Assembléia Plenária em Roma.
Bento XVI recordou que no ano passado teve a oportunidade de receber os bispos deste continente em visita ad limina, com o qual conhece «mais de perto as esperanças e dificuldades de seu ministério apostólico», e a quem confia a realização desta Missão.
O Papa recordou suas próprias palavras à Cúria Romana ao respeito: «quando apresentei um balanço da minha viagem apostólica ao Brasil, eu me perguntava: Aparecida fez bem, buscando a vida para o mundo, em dar prioridade ao discipulado de Jesus Cristo e à evangelização? Era uma retirada equivocada para a interioridade?».
«Não – prosseguiu. Aparecida decidiu o correto, precisamente porque mediante o novo encontro com Jesus Cristo e seu Evangelho, e só assim, surgem as forças que nos capacitam para dar a resposta adequada aos desafios do nosso tempo».
Para isso, o Papa insistiu em seu discurso na necessidade de apoiar a formação dos seminários, que é precisamente o tema escolhido pelos membros da Comissão para a assembléia plenária.
«Para todos nós, o seminário foi um tempo decisivo de discernimento e preparação. Lá, em diálogo profundo com Cristo, foi se fortalecendo nosso desejo de enraizamento profundo n’Ele – explicou –, sentindo-nos na Igreja como em nossa própria casa.»
Por isso, mostrou sua satisfação por que «esta Assembléia Plenária tenha dedicado sua atenção à situação atual dos Seminários na América Latina».
«Para conseguir presbíteros segundo o coração de Cristo, é preciso ter confiança na ação do Espírito Santo, mais que em estratégias e cálculos humanos», explicou o Papa, que afirmou que a «necessidade de vocações» não deve levar à falta de rigidez na hora de selecionar aos futuros sacerdotes.
O ponto mais importante é «o esmerado discernimento dos candidatos», assim como cuidar «das exigências necessárias, inclusive rigorosas, para que seu processo formativo ajude a fazer deles sacerdotes exemplares».
«Hoje mais que nunca, é preciso que os seminaristas, com reta intenção e à margem de qualquer outro interesse, aspirem ao sacerdócio movidos unicamente pela vontade de ser autênticos discípulos e missionários de Jesus Cristo que, em comunhão com seus Bispos, façam-no presente em seu ministério e seu testemunho de vida.»
Por último, o Papa fez um breve percurso pela história desta Comissão, fundada pelo Papa Pio XII em 1958, e que João Paulo II «corroborou e potenciou esta iniciativa, com o fim de ressaltar a especial solicitude pastoral do Sucessor de Pedro pelas Igrejas que peregrinam naquelas queridas terras».
Recordou ainda a «viva gratidão» ao já falecido vice-presidente, o bispo espanhol Cipriano Calderón Polo, «a quem qual o Senhor havia premiado por seu abnegado e fiel serviço à Igreja».
Fonte: ZENIT.org
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
PALAVRAS DE S.S. PAPA BENTO XVI NA FESTA DA CATEDRA DE SÃO PEDRO
Intervenção por ocasião do Ângelus
* * *
Caros irmãos e irmãs!
A página evangélica, que a liturgia nos faz meditar neste sétimo Domingo do tempo comum, se refere ao episódio do paralítico perdoado e curado (Mc 2, 1-12). Enquanto Jesus estava pregando, entre os tantos doentes que lhe eram levados, eis um paralítico sobre uma maca. Ao vê-lo o Senhor disse: «Filho, teus pecados te são perdoados» (Mc 2, 5). E porque alguns dos presentes, ao ouvir estas palavras, ficaram escandalizados, acrescenta: «Para que saibam que o Filho do homem tem o poder de perdoar os pecados sobre a terra, digo a ti – disse ao paralítico –: levanta, toma tua maca e vá para casa» (Mc 2, 10-11). E o paralítico se foi curado. Este trecho evangélico mostra que Jesus tem o poder não só de curar o corpo enfermo, mas também de perdoar os pecados; e assim, a cura física é sinal da cura espiritual que produz seu perdão. De fato, o pecado é um tipo de paralisia do espírito do qual somente o poder do amor misericordioso de Deus pode libertar-nos, permitindo-nos levantar e retomar o caminho sobre a via do bem.
Neste domingo celebra-se também a festa da Cátedra de São Pedro, importante acontecimento litúrgico que coloca na luz o ministério do Sucessor do Príncipe dos Apóstolos. A Cátedra de Pedro simboliza a autoridade do Bispo de Roma, chamado a desenvolver um peculiar serviço para todo o Povo de Deus. Rapidamente depois do martírio dos santos Pedro e Paulo, à Igreja de Roma é, de fato, reconhecido o papel primordial em toda comunidade católica, papel atestado já no II século por Santo Inácio de Antioquia (Aos Romanos, Pref.: Funk, I, 252) e por Santo Irineu de Leão (Contra as heresias III, 3, 2-3). Este singular a específico ministério do Bispo de Roma foi reforçado pelo Concílio Vaticano II. «Na comunhão eclesiástica, – lemos na Constituição dogmática sobre a Igreja – existem legitimamente as Igrejas particulares, que gozam de próprias tradições, permanecendo íntegra a primazia da Cátedra de Pedro, a qual preside a comunhão universal da caridade (cf. S. Inácio Ant., Ad Rom., Pref.), tutela a variedade legítima, e junto vigia afim de que o que é particular, não só não fira a unidade, mas a sirva» (Lumen gentium, 13).
Caros irmãos e irmãs, esta festa me oferece a ocasião para pedir-vos que me acompanhem com vossas orações, para que possa cumprir fielmente a grande missão que a Providência Divina me confiou qual Sucessor do apóstolo Pedro. Invocamos por isso a Virgem Maria, que ontem aqui, em Roma, celebramos com o belo título de Nossa Senhora da Confiança. A Ela pedimos também que nos ajude a entrar com as devidas disposições de vontade no tempo da Quaresma, que iniciará quarta-feira próxima com o sugestivo Rito das Cinzas. Abra-nos, Maria, o coração à conversão e à escuta dócil da Palavra de Deus.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
DEFESA DA " VERDADE DOS CONCEITOS DE CASAMENTO E FAMÍLIA"
Em nota pastoral da Conferência Episcopal
A Igreja da Memória, em Lisboa
LISBOA, -
A CEP (Conferência Episcopal Portuguesa) difundiu uma nota pastoral em que defende «a verdade dos conceitos de casamento e família».
O organismo episcopal se manifestou diante da intenção de que, na próxima legislatura, se proponha à Assembleia da República uma lei que equipare as uniões homossexuais ao casamento das famílias constituídas na base do amor entre um homem e uma mulher.
Segundo a CEP, «a verdade da vida humana assenta na complementaridade do homem e da mulher. É esta complementaridade dos sexos, expressa de um modo eminente no dom total e perene do amor entre um homem e uma mulher, por princípio aberto à geração de novas vidas, que está na base antropológica da família».
Ao destacar que defendem «a verdade dos conceitos de casamento e família», os bispos afirmam que «pretender redefini-los seria porta aberta para diversos modelos alternativos à sua autenticidade genuína, o que constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens, com a sua identidade em estruturação, e enfraqueceria a instituição da família, célula base de todas as sociedades».
«A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência.»
A CEP explica que a Igreja «rejeita todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais e dispõe se a acolhê-las fraternalmente e a ajudá-las a superar as dificuldades que, em não poucos casos, acarretam grande sofrimento».
«Contudo, fiel à razão, à palavra de Deus e aos ensinamentos recebidos, a Igreja não pode deixar de considerar que a sexualidade humana vivida no casamento só encontra a sua verdade e plenitude na união amorosa de um homem e de uma mulher.»
O organismo episcopal rejeita «que a união entre pessoas do mesmo sexo possa ser equiparada à família estavelmente constituída através do casamento entre um homem e uma mulher, e o mesmo se diga de uma lei que permita a adoção de crianças por homossexuais».
«Tal constituiria uma alteração grave das bases antropológicas da família e com ela de toda a sociedade, colocando em causa o seu equilíbrio», afirma a nota.
A Igreja em Portugal chama ainda «a atenção para a necessidade de iniciativas que ajudem as famílias estavelmente constituídas a superar os problemas econômicos que muitas atravessam, que as valorizem como lugar primordial de educação dos filhos e que favoreçam a sua importância na vida social».
Fonte: ZENIT.org
sábado, 21 de fevereiro de 2009
CONFIRMADAS AS DATAS DA VIAGEM DE S.S. PAPA BENTO XVI À TERRA SANTA
O núncio em Israel afirma que se trata de uma «viagem pastoral
Após o anúncio, no dia 15 de fevereiro, por parte do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, de que o Papa Bento XVI visitará o país hebreu, ainda que sem determinar a data exata, nesta terça-feira o porta-voz da Igreja Católica da Jordânia, Pe. Rifaat Bader, indicou que a visita papal a seu país acontecerá entre 8 e 11 de maio.
A Jordânia será a primeira etapa desta peregrinação do Papa, que visitará depois Israel, segundo confirmou o Pe. Bader em um comunicado recebido pela edição árabe de Zenit.
Na Jordânia, está previsto que o Papa visite o Monte Nebo (40 km ao sul de Amã), lugar desde onde Moisés avistou a terra prometida, assim como o lugar do Jordão onde a tradição afirma que Jesus foi batizado por João Batista. Lá, nas margens do rio Jordão, está previsto que o Papa inaugure uma igreja.
Segundo o porta-voz, está prevista também uma reunião com dirigentes islâmicos da Jordânia na mesquita do rei Hussein (Amã).
Com relação à viagem a Israel, ainda não foram divulgados os detalhes da visita, ainda que o primeiro-ministro Olmert afirmou que o presidente do país, Shimon Peres, «o acompanhará a vários lugares em Israel», e desejou que a visita «seja conduzida no ambiente apropriado e seja tão exitosa como as visitas anteriores de pontífices».
Sobre a visita, o núncio apostólico em Israel, Dom Antonio Franco, explicou à agência italiana SIR que esta «deve ser entendida no contexto pastoral: o Papa vem visitar a comunidade católica da Jordânia e da Terra Santa, portanto, tanto em Israel como nos territórios palestinos».
Haverá três encontros com as comunidades católicas, confirmou, «em Jerusalém, em Belém e na Galiléia, e acrescentou que «não está prevista uma visita a Gaza», mas que a comunidade católica desta região «estará presente» nos encontros papais.
O prelado confirmou que o Papa se encontrará também «com líderes do Islã e do judaísmo», e que «tampouco se excluem encontros com os responsáveis do Estado, na Jordânia, Israel e Territórios Palestinos onde há uma autoridade palestina».
Sobre se visitará ou não ao Muro das Lamentações, como fez João Paulo II em 2000, o núncio, ainda que não quis confirmar, afirmou que «veremos e reviveremos muitas imagens».
Finalmente, Dom Franco se referiu à recente polêmica sobre as declarações contra o Holocausto do bispo lefrebvrista Richard Williamson, um dos quatro bispos de quem o Papa levantou a excomunhão em 24 de janeiro passado.
«As reações são sempre um pouco emocionais – afirmou o prelado. O Papa voltou a propor de modo inequívoco a postura que já é parte da vida e do patrimônio da Igreja.»
«Sobre a continuidade entre João Paulo II e Bento XVI não havia dúvidas, tampouco antes sobre o magistério da Igreja nestes pontos e posições. Se alguém tinha sinais pouco claros devido a interpretações dadas a outros gestos do Papa, agora tem uma afirmação categórica e clara.»
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
HOJE - BEATA JACINTA MARTO
Beata Jacinta Marto rogai por nós!
HOJE - BEATO FRANCISCO MARTO
Na natureza sabia descobrir o rasto de Deus; por isso contemplava extasiado o lindo nascer e pôr do sol, o seu reflexo nas vidraças das janelas ou nas gotas de orvalho.
Como Francisco de Assis, amava os passarinhos, porque são criaturas de Deus. Partia o pão para eles em pedacinhos pequenos, em cima dos penedos; chamava por eles: “Coitadinhos! Estão cheios de fome. Venham, venham comer”.
Depois de ver o Anjo e receber a Sagrada Comunhão, não conseguiu dormir naquela noite, absorto na contemplação dessas maravilhas: “Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era”, dizia; e prostrado por terra permanecia longo tempo a repetir a oração do Anjo: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo…”
Não se impressionou muito com a visão do inferno, mas ficava absorto na contemplação da Santíssima Trin¬dade; na contemplação de Deus que se lhe manifes¬tou nessa luz imensa que penetrou até ao mais íntimo da alma. “Nós estávamos a arder, naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus!!! Não se pode dizer! Isto, sim, que a gente nunca pode dizer! Mas que pena Ele estar tão triste! Se eu o pudesse consolar!” Neste estado de alma que Francisco nos descreve reconhecemos muitas das características psicológicas da contemplação: Pre¬sença de Deus sentida; invasão da alma pelo sobrenatural; impossibilidade de produzir este estado de alma por si própria; maior passividade que activi¬dade pessoal; conhecimento experimental de Deus, obscuro e confuso; certeza de encontrar-se sob a acção a de Deus; estado de que não se sabe falar; impulso para a vivência das virtudes cristãs.
O contemplativo ama o silêncio, a solidão exterior, para com maior serenidade mergulhar no mistério de Deus. Por isso, tantas vezes o foram encontrar sozi¬nho, detrás de alguma pedrita, arbusto ou silvado, de joelhos ou prostrado: “Gosto mais de rezar sozinho”, dizia tantas vezes, “para pensar e consolar a Nosso Senhor”! Por isso passava horas e horas jun¬to de “Jesus escondido”. Quando já não podia ir, pedia à Lúcia que fosse na sua vez: “Dá muitas saudades minhas a Jesus escondido”.
BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ LUCIA
Assinalou-se na passada Sexta-feira o quarto aniversário sobre a morte da Irmã Lúcia. Em 2008, por altura do terceiro aniversário, o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, D. José Saraiva Martins, anunciava a antecipação do processo de beatificação e canonização da vidente de Fátima.
Um ano depois, o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, adianta que a comissão histórica deverá reunir-se durante o próximo mês de Março. Apesar de Bento XVI ter dispensado os cinco anos habituais para o início dos processos de beatificação, D. Albino realça que "tudo isto é muito lento", não havendo uma previsão para a conclusão das diligências.
O padre italiano Ildefonso Moriones, antigo consultor da Congregação da Causa dos Santos, é o sacerdote eleito para ser postulador da causa da beatificação da Irmã Lúcia. Para vice-postulador foi escolhido o cónego Alberto Gil, sacerdote há mais de 50 anos e antigo reitor do Seminário Maior de Coimbra. É a ele que cabe a missão de recolher, analisar e enviar para Roma os milhares de documentos que vão fundamentar o pedido de beatificação da carmelita.
A comissão histórica é constituída por um grupo de cinco elementos, sendo um deles da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Cabe-lhes investigar, exaustivamente, a documentação em torno da Irmã Lúcia, escrita ou não por ela, e averiguar todas as fontes. O Cónego Alberto Gil explica ainda que há também uma comissão de teólogos, "absolutamente secreta", que terá um papel determinante na análise de toda a informação que poderá provar a santidade da vidente de Fátima.
Às duas comissões acrescenta-se um conjunto de 40 pessoas, que conviveram directa ou indirectamente, com Lúcia de Jesus, que serão sujeitas a um inquérito individual. Todos estão sob "juramento de fidelidade", continua o vice-postulador, acrescentando, tal como D. Albino Cleto já o tinha feito, que o processo "não se resolve de um dia para o outro". Reunida toda a informação, os elementos seguem para a Congregação dos Santos, no Vaticano, o que não significa, por si só, a beatificação da vidente.
Nada acontecerá se não houver a comprovação da existência de um milagre, realça o cónego.
Quando veio a Coimbra em Abril do ano passado, onde reuniu no Carmelo de Santa Teresa com a madre superiora, o Bispo de Coimbra e o vice-postulador, Ildefonso Moriones indicava que o processo de recolha deveria durar apenas alguns meses, uma vez que Irmã Lúcia tinha muita informação escrita, ao contrário dos outros dois pastorinhos, Francisco e Jacinta.
Na altura, D. Albino Cleto já dizia que se tratava de uma visão "muito optimista", acrescentando agora o cónego Alberto Gil que tudo está a decorrer dentro da normalidade, sem prazos estipulados.
A Irmã Lúcia faleceu a 13 de Fevereiro de 2005 - poucos dias antes de completar 97 anos -, na cela no Convento de Santa Teresa, onde passou grande parte da sua vida. Antes de ser trasladado para Fátima, por altura do primeiro aniversário da sua morte, o corpo da vidente foi sepultado nos claustros do convento.
Fonte: Agência Ecclesia
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
BENTO XVI DIZ "NÃO" AO ABORTO E A EUTANÁZIA
Bento XVI recebeu, no Vaticano, a presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.
Após a audiência geral, ambos conversaram brevemente, tendo o Papa centrado a sua intervenção sobre a “lei moral natural e o constante ensinamento da Igreja sobre a dignidade da vida humana desde a concepção até à morte natural”.
Segundo Bento XVI, “todos os católicos, especialmente os legisladores, os juristas e os responsáveis pelo bem comum da sociedade” devem cooperar “com todos os homens e mulheres de boa vontade para promover um ordenamento jurídico justo, visando proteger a vida humana em cada momento”.
IPHONE COM LITURGIA E BREVIÁRIO
Liturgia e breviário no iPhone
CIDADE DO VATICANO,
- Agora é possível acompanhar e rezar tanto a liturgia como o breviário no iPhone ou no iPod Touch, graças à aplicação iBreviary.
Trata-se da primeira aplicação católica projetada para o iPhone que recebeu o alento do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.
O iBreviary também estará disponível para a plataforma Symbian, e em breve será utilizável em telefones Nokia, Samsung etc. Também se programará uma versão para o Windows Mobile.
Pode-se encontrar todas as informações sobre o iBreviary e seu download no site http://www.ibreviary.com/.
Fonte: ZENIT.org
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
HOJE - SANTA BERNADETE SOUBIROUS
Caros leitores. Conheçam a vida de SANTA BERNADETE SOUBIROUS em detalhes.
Clique: SANTA BERNADETE SOUBIROUS
Fonte: A FAMÍLIA CATÓLICA
CRIANÇAS ESTÂO PERDENDO DIREITO DE NASCER
A Santa Sé presta homenagem a Jérôme Lejeune
Por Anita S. Bourdin
ROMA,
«As novas fronteiras da genética e o risco do eugenismo» é o tema do congresso organizado pela Academia Pontifícia para a Vida, que acontecerá no Vaticano nos próximos dias 20 e 21 de fevereiro, por ocasião da assembléia geral anual desta instituição.
O congresso foi apresentado no Vaticano pelo bispo Rino Fisichella, presidente da Academia, por Dom Ignacio Carrasco de Paula, chanceler, e pelo professor Bruno Dallapiccola, professor de genética médica na Universidade de Roma «La Sapienza».
Durante a coletiva de imprensa de apresentação, Zenit perguntou sobre a relação entre o progresso científico e o progresso ético, partindo do caso da descoberta da Trissomia 21 pelo professor Jérôme Lejeune, há 50 anos.
Lejeune (1926-1994) foi o médico geneticista francês que descobriu que a síndrome de Down se deve à presença de um cromossomo a mais. Recebeu numerosos reconhecimentos internacionais, mas nunca o Prêmio Nobel de Medicina, segundo alguns, por causa de suas posições éticas, em particular, sua oposição quanto ao aborto. João Paulo II o nomeou primeiro presidente da Academia Pontifícia para a vida.
A possibilidade de diagnóstico acabou permitindo tecnicamente que se abortem as crianças com síndrome de Down antes do nascimento.
Dom Carrasco, que foi amigo do professor Lejeune, como sublinhou, afirmou que este «nunca se arrependeu de sua descoberta». «A ética é possível!», acrescentou, citando o exemplo do hospital católico Gemelli de Roma, onde «se vive a ética».
«As crianças com trissomia vêm ao mundo lá. E graças à melhora de suas condições de vida, podemos resolver os problemas que devem ser enfrentados», explicou.
O professor Dallapiccola recordou também com entusiasmo que antes da descoberta do professor Lejeune, as crianças que sofriam de trissomia 21 eram consideradas, em italiano, crianças afetadas de «idiotez mongoloide», que significava a pior enfermidade da inteligência.
Agora, observou, 50 anos depois, «as crianças com trissomia conseguiram conquistar uma autonomia jamais vista antes, graças aos tratamentos de psicomotricidade, e podem integrar-se discretamente na sociedade. Obtêm diplomas. A descoberta do professor Lejeune permitiu esta vitória», explicou.
Não obstante, o professor Dallapiccola não minimizou o fato de que a «seleção pré-natal» faz que uma – de duas mil crianças – portadora de uma enfermidade rara «não tenha direito de nascer», e que o diagnóstico também conduziu à morte dos embriões diagnosticados.
Contudo, destacou que, apesar do diagnóstico, cada ano ele conhece entre 10 e 20 famílias que decidem prosseguir a gravidez e acolher uma criança portadora de Trissomia 21.
Em 1963, o professor Dallapiccola foi visitar o professor Lejeune em Paris. Desde então, corrobora, «algo importante mudou na história» e na sociedade frente a estas crianças, e disso «não deve se arrepender».
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O porta-voz vaticano explica o contexto
CIDADE DO VATICANO,
O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou a anunciada visita do Santo Padre à Terra Santa no editorial de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.
Segundo fontes de Roma e Jerusalém, a viagem incluiria a Jordânia, Israel e os Territórios Palestinos, e poderia acontecer por volta da segunda semana do mês de maio.
Bento XVI anunciou pessoalmente, no último dia 12, que está preparado esta viagem, ao receber em audiência os membros da Conferência dos Presidentes das Maiores Organizações Judaicas Americanas.
«É uma boa notícia – garante o Pe. Lombardi. Viajar a Jerusalém é o desejo de todos os israelenses e de todos os cristãos. Os antigos israelitas caminhavam a esta cidade cantando; Jesus se dirige decididamente a ela para cumprir até o final a vontade do Pai.»
O porta-voz continua, dizendo que «se trata de ir como peregrinos aos lugares santos, lugares dos encontros entre Deus e os homens que marcaram a história da nossa salvação».
«O Papa também tem esse desejo interior – assegura. Ainda que ele já tenha estado lá antes, ele sente a importância de ir novamente agora como chefe de uma comunidade de crentes, que podem peregrinar em união espiritual com ele e, por meio dele, aos lugares onde estão arraigadas as raízes da sua fé.»
«Paulo VI quis iniciar precisamente na Terra Santa a série de viagens internacional dos Papas e João Paulo II, seguindo seus passos, plantou sementes inesquecíveis de reconciliação, esperança e paz.»
«Agora é a vez de Bento XVI – anuncia. Sua decisão é valente. Existe incerteza na situação política, há uma grande divisão de opiniões internas nos diversos campos.»
«Há contínuas tensões em uma região inflamada de conflitos e recentemente marcada por uma guerra que devastou a Faixa de Gaza e feriu profundamente o seu povo.»
«É difícil dar passos resolutivos no processo de paz. Sombras e desconfianças voltam frequentemente a impedir o diálogo, bem encaminhado, entre o mundo hebraico e a Igreja Católica.»
«Mas de qualquer forma, é preciso ir – afirma. E mais ainda, por todos estes motivos, talvez seja realmente urgente empreender a viagem, para rezar nos pontos mais cruciais do enfrentamento entre o ódio e o amor: lá onde a reconciliação parece humanamente impossível.»
«Para recordar que o nome e a vocação de Jerusalém é ser ‘cidade da paz’, de encontro entre os povos, em nome de um Deus de salvação, de paz e de amor para todos.»
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
CARDEAL ODILIO SCHERER FALA A RESPEITO DOS QUATRO BISPOS LEFEBVRISTAS
Cardeal Odilo Scherer fala sobre o tema
–Que é mesmo a excomunhão?
–Cardeal Scherer: A excomunhão é a censura mais grave imposta a algum membro da Igreja, por motivos muito sérios, mediante a qual ele é excluído da comunhão dos fiéis, ou seja, do vínculo jurídico-social com a Igreja. É uma pena canônica, que não implica necessariamente na perda do vínculo espiritual com o corpo místico de Cristo, o que só acontece com a negação ou a perda da fé. O Direito Canônico prevê diversos tipos de excomunhão, com efeitos também diversos.
–Por que os quatro bispos “lefebvristas” estavam excomungados?
–Cardeal Scherer: Porque aceitaram a nomeação e a ordenação episcopal, em junho e julho de 1988, sem terem sido escolhidos e nomeados pelo Papa, como prevê a lei da Igreja. Existe uma excomunhão automática, que acontece quando a pessoa mesma se coloca fora da unidade da Igreja, contrariando gravemente a fé e a disciplina da Igreja. Por exemplo, não aceitar o Concílio Vaticano II, ou a autoridade dos papas eleitos de modo legítimo, como aconteceu com os 4 bispos. Nesse caso, a autoridade eclesiástica competente só declara e torna pública a excomunhão.
–Qual foi o efeito da suspensão da excomunhão, no caso dos 4 bispos?
–Cardeal Scherer: Recentemente eles haviam pedido para serem readmitidos à unidade da Igreja, pois queriam ser católicos, e estavam em diálogo sobre isso com o Organismo competente da Santa Sé. Num gesto de acolhida e boa vontade, a Congregação para os Bispos, com a autorização do Papa, “levantou” a pena de excomunhão deles, para abrir a porta ao diálogo. Isso, porém, não significou ainda a superação de todas as dificuldades, nem a plena adesão à unidade da Igreja, como foi noticiado. De fato a excomunhão também foi levantada, tempos atrás, em relação à Igreja ortodoxa e, nem por isso, ela está em comunhão plena com a Igreja católica. Portanto, os 4 bispos “lefebvristas” ainda não estão na unidade plena da Igreja, nem exercem licitamente o ministério episcopal nossa Igreja católica. Isso deve ficar claro.
–Quando pode acontecer a comunhão plena dos 4 bispos em questão?
–Cardeal Scherer: Quando eles aceitarem publicamente e integralmente o Concílio Vaticano II e a legitimidade do Magistério dos papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI. Isso também requer a adesão pública à fé da Igreja católica, o quê ainda não aconteceu; mas existe o diálogo com os interessados sobre as questões ainda abertas, na esperança de que se chegue à superação de todas as dificuldades e à adesão plena à Igreja católica.
–Houve, então, um mal-entendido na divulgação da notícia sobre a reintegração dos “lefebvristas” na Igreja?
–Cardeal Scherer: Certamente houve uma interpretação indevida da “suspensão” da excomunhão, como se isso já tivesse significado a plena reintegração deles na Igreja católica, mesmo sem eles aceitarem integralmente a fé da Igreja e o magistério do Papa. Ainda há passos a dar e, assim esperamos, superadas as dificuldades, possa ser curada mais essa ferida recente no Corpo de Cristo.
–As opiniões de um desses bispos, Dom Williamson, negando na prática a existência do Holocausto, podem ser mais um obstáculo a superar?
–Cardeal Scherer: Sim. Certas declarações do senhor Williamson sobre o Holocausto são absolutamente inaceitáveis, até por negarem uma dolorosa evidência histórica, e porque são ofensivas às vítimas daquele selvagem genocídio e crime contra a humanidade. Como declarou em Nota recente o Secretário de Estado, o colaborador mais próximo do Papa, Bento XVI desconhecia essas opiniões mas, tão logo teve conhecimento, rejeitou-as com firmeza e exigiu do bispo a retratação de maneira pública e inequívoca.
OITOCENTOS ANOS DO CARISMA FRANCISCANO
OITOCENTOS ANOS DO CARISMA FRANCISCANO
Frei Almir Ribeiro Guimarães,OFM (*)
Entrando no assunto
• A Família Franciscana se prepara não para colocar em destaque a figura de Francisco ou de Clara, mas trazer à memória a origem do carisma franciscano.
A Carta da Família Franciscana assim adverte que, mesmo fazendo chegar a Deus a ação de graças pelos benefícios, é preciso reconhecer a distância entre a proposta evangélica e o modo como ele foi vivido ao longo da história franciscana. Apesar de todos os empenhos de renovação, nosso movimento não se acha à altura das exigências do Evangelho. Não se trata de acusar a uns e outros. Precisamos, sim, reconhecer diante da Igreja e do mundo que nossa história e nossa herança apresentam luzes e sombras, tanto no passado como no presente.
• Acolher sem cessar o Evangelho e levar uma vida que lhe corresponda.
Propostas para eventual estudo em grupo:
(*) Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM é Assistente Nacional para a OFS e Assistente Regional da OFS do Sudeste II
domingo, 15 de fevereiro de 2009
MISSA HOMENAGEIA GALILEU GALILEI
Cidade do Vaticano,
sábado, 14 de fevereiro de 2009
VENEZUELA: REFLETIR ANTES DE VOTAR
Caracas,
NOVO SITE FAZ CENSO DA MÍDIA CATÓLICA
Uma iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais
CIDADE DO VATICANO,
A iniciativa foi apresentada pelo arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, ao participar da conferência de New American Evangelization (NEA), concluída em Dalas em 1º de fevereiro.
Por enquanto, o site oferece uma interface em espanhol – em breve se desenvolverá em outros idiomas – com um censo dos canais de rádio e televisão católicos do mundo. Oferecerá também listas de jornais e agências de informação.
O arcebispo Celli, segundo explica no site do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (http://www.pccs.va/), atribui a iniciativa à necessidade de «desenvolver uma presença estratégica e integrada dos meios de comunicação católicos e valorizar a comunicação entre milhares de iniciativas que estão emergindo».
«Os novos meios de comunicação – conclui – oferecem à Igreja uma grande oportunidade de semear por toda parte a palavra de Deus».
Mais informação em http://www.intermirifica.net/.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
S.S. PAPA BENTO XVI PREPAA SUA VISITA À TERRA SANTA
Um rabino insiste no convite
CIDADE DO VATICANO,
Segundo fontes de Jerusalém e Roma, a primeira peregrinação deste pontificado à Jordânia, Israel e aos Territórios Palestinos deveria acontecer em torno da segunda semana de maio.
O pontífice confirmou suas intenções, que algumas fontes haviam posto em dúvida após o estouro da guerra em Gaza, ao receber em audiência os representantes da Conferência dos Presidentes das Maiores Organizações Judaicas Norte-Americanas.
Nas palavras que dirigiu ao Papa, o rabino Arthur Schneier, da Sinagoga de Park East, em Nova York, disse: «A Terra prometida espera sua chegada».
E recordando que seus hóspedes se dispunham a viajar para a Terra Santa, após sua escala na Itália, o pontífice afirmou: «Eu também me preparo para visitar Israel, uma terra que é santa para os cristãos e para os judeus, dado que as raízes de nossa fé se encontram lá».
«De fato, a Igreja encontra seu sustento na raiz desta boa oliveira, o povo de Israel, na qual se enxertaram os ramos das oliveiras silvestres dos gentios», assegurou.
«Desde os primeiros dias do cristianismo, nossa identidade e cada um dos aspectos de nossa vida e de nosso culto estão intimamente ligados à antiga religião de nossos pais na fé», assegurou.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
HOJE - NOSSA SENHORA DE LOURDES
Prezados leitores:
Em nosso blog “A FAMÍLIA CATÓLICA” iram encontrar diversas publicações a respeito de Nossa Senhora de Lourdes, alem de alguns Slide Show que estão localizados na coluna a direita nesta mesma pagina.
Dentre as publicações destacamos:
* 150 anos das aparições de Nossa Senhora de Lourdes
* Santa Bernadette Soubirous
* Cartas sobre as aparições
História
Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete (Bernardita) Soubirous.
A história da aparição começa quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.
Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.
“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Ms eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado alí olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.
Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernadete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.
Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltassem em 18 de fevereiro.
Desta vez, Bernadete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.
Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.
Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.
Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.
A FAMÍLIA CATÓLICA
DIA MUNDIAL DO ENFERMO
Cidade do Vaticano, 11 fev (RV)
CIDADE DO VATICANO COMPLETA 80 ANOS
O TRATADO DE LATRÃO
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
EVANGELIZAÇÃO DO BRASIL
Cidade do Vaticano,
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
BENTO XVI, BRASIL TEM EXISTÊNCIA DE DUAS POBREZAS: MATERIAL E MORAL
Cidade do Vaticano,